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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Aos meus irmãos católicos

Isto é apenas meu apelo àqueles que se dizem "católicos":

Viva a tua fé, viva de maneira clara e objetiva, pela leitura e meditação da palavra busquem ser íntimos de Deus, busquem serem amigos de Deus... Deus é acessível a todos, e a Igreja nos dá este Deus vivo e rico de bondade e misericórdia. Leia a bíblia, reze o seu terço, tenha devoção à Virgem Maria e saiba defender sua fé, tenha devoção à Sagrada Eucaristia, visite a capela do Santíssimo saiba defender aquilo em que você acredita. Saiba que ser católico, não é somente ir à missa somente aos domingos, uma vez por mês, ou talvez só na semana santa, Ser católico é estar presente na igreja, é servir aos necessitados, é se colocar sempre a serviço ao invés de ficar criticando uns aos outros. Não queira e nem se contente em ser um católico de IBGE, temos tantas pastorais que você pode trabalhar: "Vicentinos, Apostolado da oração, Catequese, Liturgia, Legião de Maria, Ofícios, Novas Comunidades, Pastoral da Criança, Pastoral do Batismo, Grupo de Jovens, Pastoral de Rua, Grupo de oração, Escolinha da fé, Ministro de música, etc...." Ser católico é muito mais que estar a frente, é ter um coração disponível à vontade de Deus, é buscar ser santo no dia-a-dia e não somente dentro da igreja. Ser católico é dar testemunho, é ser jovem, é ser Feliz e saber curtir o lado bom da vida em santidade. Enfim, viva a tua fé! Seja íntimo de Deus, leia a bíblia e compreenda esses escritos! E por favor, não espere ter que mudar de igreja, para dizer que encontrou JESUS! Não espere mudar de igreja para ter conhecimento da Palavra! Viva a tua fé hoje, agora, e não perca mais tempo vivendo tua fé de maneira desapropriada, de maneira cômoda! Viva a fé e seja feliz! Sou Católica Graças a Deus!

Edilene Félix - Membro de aliança
Comunidade Católica Palavra Viva

domingo, 15 de dezembro de 2013

3º Domingo do Advento - A verdadeira alegria

Nesse 3º domingo do advento, na homilia da Santa Missa, o Padre Everton (Membro da Comunidade Católica Palavra Viva) falou de diversas maneiras em que consiste a alegria. A verdadeira alegria é o encontrar com Deus. E essa alegria só existirá se a alegria de Jesus estiver conosco, a alegria não pode nos distanciar de Deus, o chão de nossa alegria não pode ser baseado em coisas ou pessoas, porque isso um dia acaba e somente Jesus Cristo é a garantia de uma verdadeira alegria que vence qualquer tristeza. A perfeita alegria é um coração permanentemente em Deus. A tristeza está em todos os lugares, Cristo conta com pessoas, com cristãos de verdade e cheios d'Ele, não nos basta encontrarmos a alegria é necessário vivermos o mistério de Deus, vivermos aquilo que nos ensina a Igreja que é a voz de Cristo bom Pastor. Portanto, a alegria é uma das características de todo Cristão, aquele que porta a Cristo, traz consigo uma alegria tão imensa que tristeza alguma poderá nos vencer. Durante a homilia, o padre citou um belo poema de São Francisco, em que decifrava a verdadeira alegria, era o seguinte:
"Certo dia, estando o bem-aventurado Francisco em Santa Maria, chamou o irmão Leão e disse-lhe:– Irmão Leão, escreveEste respondeu-lhe:– Estou preparado,– Escreve – disse-lhe – em que consiste a verdadeira alegria.Supõe que chega um mensageiro com a notícia de que todos os mestres de Paris entram na Ordem. Escreve: “Não é essa a verdadeira alegria”.E que, além disso, deram também entrada na Ordem todos os prelados ultramontanos, arcebispos e bispos, e ainda os reis de França e da Inglaterra. Escreve. “Não está nisso a verdadeira alegria”.E que igualmente os meus irmãos partiram para entre os infiéis e os converteram todos à fé. E, além disso, que eu próprio recebi muitos milagres. Pois digo-te que ainda em nada disto está a verdadeira alegria.Qual é, então, a verdadeira alegria?Supõe que eu, ao voltar da Perúsia, chegava aqui altas horas da noite. É Inverno. Está tudo enlameado e o frio é tanto que da orla da túnica pendem sincelos que abrem feridas nas pernas e as fustigam até as fazer sangrar.E, coberto de lama, gelado, a tiritar de frio, chego à porta. Depois de estar bastante tempo a tocar e a chamar, aparece o irmão e pergunta:– Quem é?Eu respondo: – Sou o irmão Francisco.E ele replica:– Fora daqui. Isto não são horas decentes de se andar pelos caminhos. Aqui é que tu não entras.E, perante nova insistência da minha parte, responde:– Fora daqui. Tu não passas de um simplório, um labrego. Connosco é que não ficas. Já cá temos muita gente e não precisamos de ti para nada.De novo me aproximo da porta para lhe dizer:– Por amor de Deus, deixai-me ficar aqui esta noite.Resposta dele:– Não estou disposto. Vai ter com os crucíferos e pede-lhes que te recebam.Se eu levasse tudo isto com paciência e sem ter perdido a calma, digo-te que está nisto a verdadeira alegria e também a verdadeira virtude e o bem da alma." ( Editorial Franciscana)

Que peçamos à Deus, irmãos e irmãs a graça de vivermos plenamente em Cristo, para que assim com a alegria dele manifestada em cada um de nós, possamos então manifestar em nosso ser a verdadeira alegria, que provém somente de Deus... É preciso ser cristão de convicção, cristão este que possui um coração em júbilo pois Cristo habita nele. Eu não sei onde você tem colocado sua confiança, onde você tem buscado a alegria, mas de uma coisa eu sei: Não há nada nesse mundo, que possa suprir a alegria que é o estar na presença de Cristo, de estarmos unidos à Ele. Sejamos então fiéis, pela graça de Deus, para que no fim de nossas vidas, como nos lembrou o Padre Everton na homilia: "Para que ouçamos de Deus: 'Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu Senhor!' (Mt 25,23), aí sim, estaremos gozando da mais perfeita alegria e nada mais nos faltará!

Graça e paz!
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O século da espiritualidade sem Deus

Os homens não têm procurado servir a Deus, mas à sua própria vontade

"Antes morrer do que pecar." (São Domingos Sávio)

O primeiro mandamento do Decálogo pede ao homem que ame a Deus sobre todas as coisas.“Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças” (Dt 6, 4-5). É tal a importância desta prescrição que Jesus reconhece nela, sem hesitar, “o maior e o primeiro mandamento” (Mt 22, 38).
Também Santo Agostinho teve diante de si a primazia do amor na vida cristã. Uma sentença célebre do santo latino diz: “Ama e faz o que quiseres”. Com isto, o doutor da graça não quer dizer que as obras, a prática das virtudes ou as orações não sejam importantes na caminhada quotidiana; ele lembra, ao contrário, que tantos atos de piedade e de fé se resumem no mandamento do amor - e que é justamente por causa dele que o católico teme a Deus e procura cumprir os outros mandamentos. “Eis o amor de Deus: que guardemos seus mandamentos” (1 Jo 5, 3).
Santo Afonso de Ligório explica que “desde que uma alma ama a Deus, levada por esse amor, evitará tudo o que desagrada e fará tudo o que satisfaz a esse amável Salvador”. De onde se conclui que todos os pecados e ingratidões que os homens têm cometido contra Deus decorrem da falta de amor para com Ele. Se os Seus filhos O amassem verdadeiramente, prefeririam morrer a pecar, como preferiu São Domingos Sávio. Se de fato amassem o Senhor, não se aborreceriam em permanecer minutos ou horas diante do Santíssimo Sacramento; ao contrário, empenhar-se-iam continuamente na oração, para falar cada vez mais com o objeto de seu amor. Se de fato amassem a Deus, sofreriam penas e mais penas sem desanimar, pois, nas palavras de Santo Afonso, “para um grande amor nada há que seja difícil demais”.
No entanto, ama-se a Deus? Infelizmente, não. Se por um lado o nosso século contempla, atônito, “a existência do ateísmo militante, operando em plano mundial” 01, por outro, vê crescerem de maneira escabrosa múltiplas filiais de espiritualidade sem Deus. Trata-se de um fenômeno espantoso, mas tristemente real. Os homens não têm procurado servir a Deus, mas à sua própria vontade. Desprezando o batismo que muitas vezes receberam em sua infância, descambam para outras religiões, procurando aquela que melhor se encaixe aos seus gostos ou caprichos.
E, se a comunidade pentecostal da esquina satisfaz por pouco tempo, não tem problema: segue-se ainda à procura de outras, mais brandas ou “tolerantes”. Procede-se com as coisas de Deus como com os bens terrenos: negociando, estabelecendo uma espécie de “barganha” espiritual. Não se procura a religião por causa de uma procura agostiniana da Verdade, mas por uma sede de satisfação pessoal, para resolver alguns problemas temporais e obter algumas consolações.
É claro que este não é um fato novo. São Lucas narra nos Atos o episódio de um certo Simão, “que exercia magia na cidade (...) e fazia-se passar por um grande personagem” (At 8, 9). Diante da pregação dos apóstolos, o mago, deslumbrado, “ofereceu-lhes dinheiro” (v. 18), para que também ele pudesse impor as mãos e fazer com que os fiéis recebessem o Espírito Santo. A resposta de São Pedro foi dura: “Maldito seja o teu dinheiro e tu também, se julgas poder comprar o dom de Deus com dinheiro!” (v. 20). Nos tempos apostólicos, indivíduos como Simão eram repreendidos severamente e instados ao arrependimento; hoje, tais “homens de negócios” exibem-se em redes de televisão sem nenhum pudor ou constrangimento.
“Maldito seja (...), se julgas poder comprar o dom de Deus” – são palavras do primeiro Papa. O dom de Deus é graça, não se compra. A salvação de nossa alma é graça, não se pode negociar. Para obtê-la, é preciso voltar ao primeiro mandamento: amar a Deus sobre todas as coisas, amar-Lhe e conformar-se à Sua vontade - à vontade de Deus, e não à nossa. Afinal, como ensina Santo Afonso, “fazer a própria vontade e seguir sua inclinação não é servir a Deus”.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Comunidade Católica Palavra Viva - Católicos que anunciam Jesus ao Mundo


"É preciso ir de encontro àqueles que não vêm..."
(Beato João Paulo II)
Evangelize conosco!


Graça e paz, Internauta! É com grande alegria que posto este vídeo para vocês conhecerem um pouco mais sobre a Comunidade Católica Palavra Viva, da qual e sou membro de aliança, posso testemunhar a todos que este é um grande projeto de Deus para toda a sociedade, e que sou plenamente feliz por saber que Deus conta também comigo e com você jovem que tem no coração um forte ardor pelo anúncio! Conheça um pouco mais sobre a Comunidade e junte-se a nós!

"Testemunho-interview de Alysson Noberto da Silva, fundador da Comunidade Católica  Palavra Viva, a comunidade nasceu em 1995, na Arquidiocese de Diamantina, no Estado de Minas Gerais, no Brasil. O carisma é o anúncio de Jesus Cristo ao mundo, especialmente aos jovens e famílias, resgatando o sagrado na Igreja e nos corações dos homens e mulheres, defendendo firmemente o depósito da fé em total obediência ao Magistério da Igreja, o Santo Padre e da Igreja particular. Tudo isso através de anúncio de reuniões, semana missionária, site, redes sociais, newsletter, a evangelização através da música e da liturgia e, especialmente, por meio da Escola de Evangelização Palavra Viva. "Vá para os subúrbios meios existenciais, deixando o conforto, a segurança e ir em direção ao que a Igreja chama a terra de missão" (Alysson Noberto da Costa).



www.palavraviva.com
Comunidade Católica Palavra Viva
A alegria de quem #Evangeliza!
Sou Feliz: Sou Palavra Viva!


Escola de Evangelização Palavra Viva - Inscrições abertas!

Você que deseja conhecer mais sobre a Igreja com Bispos, Padre e leigos fiéis ao Papa e a Cristo, não perca tempo faça sua inscrição para a #EEPV 2014!
Matriculas Abertas!




Mais informações: www.palavraviva.com

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Mês das Missões

São Francisco nos ensina: evangelize sempre, se necessário use palavras.

Como cristãos, somos convidados a ser luz do mundo, e sal da terra (Mt 5,13-14). O nosso dever é iluminar a todos, por meio de atitudes, palavras, vestuário e gostos. Como nos ensinava o santo de Assis, já no século XIII.

Como batizados somos enviados a anunciar o evangelho ao mundo.

Neste mês, dedicado às missões, em todos os cantos do país e do mundo são realizadas ações de evangelização. Com o carisma de anunciar Jesus ao mundo, a Comunidade Católica Palavra Viva realiza durante todo o ano as Semanas Missionárias.

Durante 7 dias da semana são feitas visitas à escolas, hospitais, grupos, pastorais. Acontecem também pregações nas praças, momentos de louvor, oração e o mais importante: adoração ao Santíssimo Sacramento, 24 horas por dia.

Santa Catarina de Sena nos diz que " se fores o que deveis ser incendiarão a face da terra". É com esse ardor missionário que a Comunidade de Aliança se reúne também em Ribeirão das Neves.

Aproveite esse mês propício e se junte a nós. Assuma também o seu papel de missionário.



Encontro mensal

Amigos para toda vida

Encontro Mensal

Palavra Viva na JMJ

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Escola de Evangelização PALAVRA VIVA - Inscrições abertas 2014!

Inscrevam-se Já!!!!

Escola de Evangelização - Palavra Viva, formando lideranças cristãs maduras.

Formação humana, intelectual e espiritual.
Inscreva-se e venha viver o melhor ano de sua vida.

Inscrições abertas ! - 2014

Mais info: (38) 3721-1551 / (38) 3721-8122/ E-mail: contato@palavraviva.com


Acesse: www.palavraviva.com
E fique por dentro das novidades!
Comunidade Católica Palavra Viva
A alegria de quem #Evangeliza!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Você me seguiria?

Não necessita de comentários...
Se o primeiro minuto não te prender, não assista o resto...


segunda-feira, 30 de setembro de 2013


Canonização João XXIII e João Paulo II - 27 de Abril 2014

É com grande alegria que partilho essa informação com vocês. Rezemos sempre pedindo a intercessão de nossos amigos João XXIII e João Paulo II, para que saibamos ser cristãos autênticos, corajosos e misericordiosos. Rezemos sempre pelo Santo Padre Papa Francisco.

Segue:

2013-09-30 Rádio Vaticana
O Papa Francisco presidiu esta manhã, às 10 horas, no Vaticano, a um Consistório ordinário público com os cardeais presentes em Roma (foto) , para aprovar as causas de canonização de João Paulo II e João XXIII, estabelecendo que tal tenha lugar a 27 de abril de 2014. Trata-se do segundo domingo do tempo pascal, Domingo da Divina Misericórdia, celebração instituída por João Paulo II e na véspera da qual ele próprio faleceu, em 2005.

João Paulo II foi proclamado beato por Bento XVI a 1 de maio de 2011, na Praça de São Pedro. A Igreja celebra a memória litúrgica de João Paulo II a 22 de outubro, data do início de pontificado de Karol Wojtyla, em 1978, pouco depois de ter sido eleito Papa. João XXIII foi declarado beato pelo Papa João Paulo II, a 3 de setembro de 2000. A sua celebração litúrgica tem lugar a 11 de Outubro, data da abertura do Concílio Vaticano II, por ele convocado. O último Consistório público ordinário tinha tido lugar a 11 de fevereiro passado. Foi nessa ocasião que Bento XVI anunciou a sua renúncia ao pontificado.


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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Não ao Aborto! Sim à Vida! Testemunho de Gianna Jessen - Uma sobrevivente ao Aborto!

Não ao Aborto! Sim à Vida! Testemunho de Gianna Jessen - Uma sobrevivente ao Aborto!


Acesse: www.palavraviva.com e conheça a Escola de Evangelização.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Legalização do Aborto - Uma resposta Católica - Cardeal Dom Odilo Scherer

A recente decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM) favorável ao aborto até a 12.ª semana de gravidez, dependendo apenas da vontade autônoma da mulher, dá-nos a ocasião para tratar mais uma vez desse tema. Ouso escrever novamente sobre o assunto mesmo porque o silêncio poderia sugerir falta de argumentos, e isso não é verdade. Por falar nisso, tratemos de alguns argumentos favoráveis ao aborto.
O aborto seria aprovável até a 12.ª semana de gestação porque o tubo neural do feto ainda não se formou? Assim, a sua condição equivaleria à de um morto cerebral? Mas se assim fosse, como justificar os estudos e práticas de psicologia e de psiquiatria que se ocupam da vida humana desde uma fase bem anterior a 12 semanas de gestação? A condição de um morto cerebral nunca pode ser equiparada à de um feto, que está em plena dinâmica vital.
Na vida humana, não se pode estabelecer uma fase que já não seja humana desde o seu primeiro início, na fecundação. Aquilo que aparece na 13.ª semana já existia também desde a primeira semana de gestação: um ser humano vivo. Embora ainda não esteja completo, ele já existe em sua identidade humana, que não se inicia somente na 13.ª semana de gestação.
Legalizar o aborto valorizaria a autonomia da mulher e o respeito pela sua decisão livre? A questão não está bem colocada. A decisão não envolve exclusivamente a mulher, mas também a vida de mais um ser humano; e a liberdade de um não pode prejudicar o direito do outro. O feto ou bebê, enquanto é gerado, não é parte do corpo da mulher, mas já é um outro ser humano, que tem o direito de viver e de ser amado.
O aborto implica a supressão da vida de um ser humano e esse ato não pode ser considerado um direito de ninguém, nem valorizaria a dignidade da mulher. Sabe-se quantas consequências e quantos sofrimentos, inclusive psíquicos, esse ato causa à mulher. O sofrimento de uma gravidez indesejada ou difícil pode ser aliviado e não pode ser equiparado ao dano causado por um aborto, sobretudo porque se trata de uma vida suprimida.
Afirma-se que o Estado brasileiro é laico e não deveria levar em conta argumentos de tipo religioso. Esse é um sofisma frequente e mal esconde uma discriminação religiosa contra o direito à livre manifestação dos cidadãos. Além disso, os direitos humanos independem de religião e valem para todos, tanto como benefício quanto como imperativo ético. No caso do aborto, não se trata de questão religiosa, mas do mais elementar direito humano à vida.
Países desenvolvidos seriam favoráveis ao aborto e só os obscurantistas, fundamentalistas e fanáticos seriam contrários à sua aprovação. Será mesmo? Dar aos adultos e fortes a possibilidade de dispor da vida de indefesos e inocentes, até ao ponto de suprimi-los, não parece um sinal de verdadeiro desenvolvimento, mas de retorno à lei da selva.
O bem da sociedade justificaria a eliminação dos indesejados, dos defeituosos e doentes, das “vidas inviáveis” antes mesmo de nascerem? Foi com semelhantes raciocínios, habilmente apresentados, que regimes totalitários, cruéis e desumanos eliminaram milhões de seres humanos considerados inferiores ou não dignos de viver.
A maioria das pessoas seria favorável ao aborto? Isso requer uma verificação séria, pois não parece verdade. Mesmo se fosse, o direito de matar pessoas não pode ser submetido à vontade da maioria; há coisas que independem de consenso por serem verdades ou direitos inalienáveis. Ninguém pensaria em submeter a uma decisão consensual o direito a respirar, comer ou dormir. Muito menos ainda, o direito de viver!
A violência sexual, que viola a “dignidade sexual” da mulher, ou certas situações de injustiça social, que dão origem à pobreza, legitimariam, talvez, o aborto? O problema é que, dessa forma, se decretaria de maneira simplista a pena de morte contra um ser humano inocente e indefeso, em vez de atingir os verdadeiros culpados por injustiças e violências.


Fala-se que há males que vêm para bem. Assim, mesmo admitindo que o aborto seja um mal, considera-se que dele resultaria um bem, pois se evitariam os sofrimentos de “vidas inúteis”, o fardo social de seres humanos improdutivos, o aumento da pobreza e a temida explosão demográfica. É preciso lembrar, contudo, que os fins não justificam os meios. Os males sociais e os da saúde precisam ser enfrentados, mas jamais mediante a negação do direito à vida das pessoas.
Diz-se ainda que os países mais desenvolvidos já liberaram o aborto e a não legalização dessa prática seria um sinal de atraso. Por certo, o descontrole na prática do aborto em clínicas especializadas, ou por mãos inexperientes, é um sinal de atraso e de pouco respeito à vida humana ou à lei que a protege. A solução seria, então, a legalização do aborto? Não o seria, antes, mediante uma atenção maior à saúde das gestantes e à educação para comportamentos sexuais dignos e responsáveis, sem o recurso à fórmula simplista e inaceitável da supressão de vidas indefesas e inocentes?
Não é por demais inglório manifestar-se sobre essa questão antipática, recebendo o carimbo de “conservador” e “mente fechada”? Dia mais, dia menos, o aborto será aprovado; existem pressões muito fortes sobre os legisladores e diversos interesses estão em jogo. Vale mesmo a pena? Eis o problema. A questão delicada da dignidade humana e do direito à vida é demasiado séria para ficar refém da pressão ideológica.
Não é questão religiosa, mas de direitos humanos. Só haveria uma maneira de mudar essa visão: se fosse provado, de maneira convincente, que o feto ou o bebê ainda não nascido não é um ser humano. Mas esse é um outro discurso, longo e complexo. Afirmamos que é um ser humano e, portanto, seu mais elementar direito, que é viver, não lhe deve ser negado.
Publicado em O ESTADO DE S.PAULO ed. 13/4/2013
Cardeal dom Odilo Scherer


quarta-feira, 3 de julho de 2013

JHS - SIGNIFICADO

SIGNIFICADO DO SIMBOLO 'P X' CRISTÃO


  Christogram  é um monograma ou combinação de letras que forma uma abreviatura do nome de Jesus Cristo , tradicionalmente usada como um símbolo cristão .É formada pela sobreposição das duas primeiras letras na grafia da palavra grega Cristo ( grego : "Χριστός"), chi ch = e rho = r, de tal forma a produzir o monograma.   Diferentes tipos de Christograms estão associados com as várias tradições do cristianismo .
Chi Rho é uma das primeiras formas de christogram , e é usado por cristãos. Embora não seja tecnicamente uma cruz, o Chi Rho invoca a crucificação de Jesus, bem como simbolizando seu status como o Cristo.
Na América falando cristianismo medieval da Europa Ocidental (e, portanto, entre os católicos e muitos protestantes hoje), o mais comum Christogram é "IHS" ou "IHC", denotando as três primeiras letras do grego nome de Jesus, iota - eta - sigma , ou ΙΗΣ.  A letra grega iota é representado por I, eo eta por H, enquanto a letra gregasigma, quer seja em sua forma semilunar, representado por C, ou a sua forma final, representada por S. Porque as letras do alfabeto latino I e J não foram sistematicamente distinguir até o século 17, "JHS" e "JHC" é equivalente a "IHS" e "IHC". 


Disponível em: 



JHS: Monograma de Cristo que significa “Iesus* Hominun Salvator” (Jesus Salvador dos Homens), e não Jesus Homem Salvador como alguns erroneamente traduzem.Este monograma de Cristo corresponde as três primeiras letras de “Ihsus” que é como se escreve Jesus em grego (também aparece escrito como Ihcus). Grego esse no qual foram escritos os evangelhos de Marcos e Lucas.O “J” em paleografia corresponde ao pronúncia do “I” na antiguidade, da mesma forma que o “V” era empregado como “U”.




segunda-feira, 24 de junho de 2013

CARISMA PALAVRA VIVA 2013, PARTICIPE!

Nos dias 20 e 21 de Julho, 2013. Acontecerá em Curvelo o grande encontro CARISMA, onde todos se reunirão em uma só festa para comemorar os nossos 18 anos de fundação! Participe conosco. Haverão momentos de pregações, Santa Missas, Adorações, Louvor, Novas amizades e um verdadeiro e profundo encontro com Deus. Não fique de fora, comemore conosco!

Presença de: Dom Philippe Barbarin (Cardeal Arcebispo de Lyon-França)
Dom João Bosco Óliver (Arcebispo de Diamantina)
Clero da Comunidade Católica Palavra Viva
Jovens da Europa e Muito mais!




Mais informações: palavravivamissaobh@gmail.com
(31) 3785-5184 / (31) 8541-6625 / (38) 9228-5111

Abertura da Missão Palavra Viva em juiz de Fora

A Comunidade Palavra Viva chegou oficialmente em Juiz de Fora. A solenidade de instalação aconteceu durante uma celebração eucarística na Paróquia São José do Botanágua, no bairro Costa Carvalho, presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada por outros padres de nosso clero.

Em sua homilia, Dom Gil falou sobre a vida e a morte. O Pastor explicou que “a Palavra de Deus sempre produz vida e que Ele prepara para todos nós a vida eterna no céu. Mas, para isso, é preciso que nós, aqui na Terra, passemos pelo sofrimento da morte”. Ainda em sua homilia, Dom Gil também falou sobre o trabalho realizado pela Comunidade Palavra Viva no meio universitário, ressaltando as grandes dificuldades que são encontradas nesta missão. Ao final da celebração, o Arcebispo entregou o Decreto de Instalação ao membro fundador da comunidade, Alysson Norberto, que resumiu para os fiéis o que é a Palavra Viva e qual seu objetivo, apresentou a equipe e ainda anunciou que serão integradas mais duas pessoas futuramente. A celebração contou com a participação do Coral Arquidiocesano “Benedictus”.



Breve histórico da Comunidade A Comunidade é uma nova fundação que tem como carisma o anúncio de Jesus Cristo ao mundo, evangelizando preferencialmente jovens e famílias, resgatando o sagrado na Igreja, no coração do homem e da mulher, defendendo firmemente o depósito da fé em total obediência à Igreja Particular, ao Magistério da Igreja e ao Santo Padre. Surgiu na Arquidiocese de Diamantina (MG), em agosto de 1995, fruto de um profundo desejo pela evangelização, sendo acompanhada pelo então Arcebispo Dom Paulo Lopes de Faria, que concedeu à obra Direito Diocesano, e posteriormente pelo seu sucessor Dom João Bosco Óliver de Faria.

Fonte: Arquidiocese de Juiz de Fora

Acesse: www.palavraviva.com e conheça a casa de missão que fica mais próxima de você!

domingo, 23 de junho de 2013

Águia não sou....

Abaixo uma belíssima canção... que muito me leva a refletir.
Uma música simples, mas que é carregada de uma total humildade e amor a Deus.
Escute... e faça dessa música sua oração! =)
Boa semana a todos!

PASSARINHO

(Irmã Kelly Patricia)

É loucura muito minha, Senhor, esperar que o teu Amor
Depois de todos os desmandos me aceite como sou.
É loucura muito minha, Senhor, esperar com terno ardor,
que em minhas limitações faças loucuras de amor.
Águia não sou, meu Senhor,
Dela trago, tão somente, o olhar
E também, no coração, a aspiração do seu voar, voar...
Quero em meu posto ficar a fitar o Sol do Amor, do Amor:
Passarinho é o que eu sou nas mãos do meu Senhor.
E quando da vida, Senhor, o Sol do Amor se ausentar,
Não vou me preocupar, porque sei:
por entre as nuvens Ele está a brilhar.
E em mim nascerá, Senhor, do amor a perfeita alegria
E em tuas asas, então, voarei na mais perfeita harmonia.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Evangelize as Crianças!

Atualmente é comum ver pessoas que e entregam aos vícios das drogas, ao roubo, à prostituição etc... pessoas essas que não veem sentido na vida, que não se importam com o amanhã e querem simplesmente viver o agora "radicalmente" sem se importar com as consequências que suas atitudes trarão no decorrer do tempo. Pessoas que não possuem a verdadeira felicidade, pessoas que só querem curtir a vida e não estão dispostas a assumirem compromissos. É, de fato muito comum encontrarmos pessoas assim, sejam elas jovens, adultos ou idosos. E é justamente por isso, que vejo a extrema necessidade de evangelizarmos nossas crianças, pois será na infância o melhor momento de ensinarmos à elas o seu devido valor, ensinar a terem fé e esperança, ensiná-las a irem à Igreja, a fazer bem ao próximo, a serem pessoas de paz, ensiná-las que a verdadeira alegria está somente em Deus. Precisamos desde já ensinar as crianças a sonharem, a serem pessoas de bom caráter, pessoas solidárias e amigas. É preciso e necessário ensiná-las o sentido da vida, como nos ensina Padre Adilson: "A infância é o melhor momento de ensinar o verdadeiro valor, de ensinar as crianças a terem fé, pois é na carne mole do coração das crianças que se encontra uma disponibilidade melhor em aprender e aprender." Por isso eu vos peço que ensine as crianças o caminho do bem, ensine-as a rezarem, a serem devotas, ensine-as a amarem. As vezes fico refletindo em qual o melhor presente que meus pais me deram, e dos diversos presentes que meus pais me deram, o melhor presente foi o de me ensinarem a ter fé, pois a partir daí vejo o sentido pleno da vida. Sei que disso me lembrarei pelo resto de minha vida, nisso vejo a misericórdia de Deus em minha vida, foi uma grande graça meus pais terem me ensinado a ir à Igreja, de ter a devoção na Virgem Maria e no Sagrado Coração de Jesus, de terem me colocado na Catequese, no Coral, nas pastorais da Igreja. Isso foi gerando em mim algo que o mundo não pode tirar, a fé firme em Deus, a esperança e confiança somente em Deus, e isso não tem preço. Lembro-me que quando eu era novinha, a Santa missa que meus pais iam, e me "obrigavam" a ir, era nos domingos às 08:00 da manhã, me lembro que eu chorava para não ir, pois não queria de jeito algum ter que acordar cedo para ir à missa. Lembro também nas tardes de sábado, que eu estava brincando com minhas irmãs e amigas, que eu era obrigada a parar de brincar para poder ir à Catequese. E somente por esses dias que me dei conta do grande favor que meus pais me fizeram, pois hoje eu conto os minutos para poder ir à Santa Missa, e sempre que possível vou diariamente à Santa Missa, e hoje sou catequista e amo minhas crianças. Hoje sou uma jovem cheia de vida, de fé, de esperança e sonhos. Sou membro da Comunidade Católica Palavra Viva, que é uma das coisas mais belas que Deus me concedeu. Enfim, hoje sou uma Autêntica Cristã. Digo isso, não para exaltar meus pais e nem mesmo para me exaltar, mas sim para que vocês entendam que é preciso Evangelizar as crianças, isso sim é uma bela atitude de amor. Ame-as, Eduque-as e Evangelize-as, nisso vocês estarão sendo bons Cristãos. O mundo pode tirar tudo das crianças, de seus filhos... mas a fé em Deus nada poderá tirar, nem o demônio tem poder para isso. Evangelize as crianças! Evangelize!


Edilene Félix - Membro de Aliança
Comunidade Católica Palavra Viva

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Frase - Papa Franscisco

Aprendamos com o Santo Padre!






Conselhos Evangélicos - Pobreza, Castidade e Obediência

Vendo a beleza da vida consagrada, resolvi postar aqui uma matéria sobre os conselhos evangélicos no qual norteiam a vida Consagrada. Que possamos sempre pedir a Deus a graça de sermos Obedientes à sua vontade, Castos e Pobres conforme Cristo o foi.

O que são e o que devem significar em nós os conselhos evangélicos?
Aquilo mesmo que eles foram em Cristo e ter a mesma significação que tiveram nele. Do contrário seria necessário a condição evangélica da vida consagrada. Se a vida consagrada é em sua própria essência seguimento e imitação radical de Jesus Cristo virgem-pobre-obediente.
Os conselhos evangélicos na vida consagrada são afirmação clara da primazia absoluta do Reino, presença no mundo dos bens definitivos, prefiguração e experiência da vida eterna e da ressurreição gloriosa.
Devemos então, viver os conselhos evangélicos com o mesmo sentido que Cristo viveu, porém para nós, homens pecadores, precisamos acrescentar uma afirmação complementar: os conselhos evangélicos devem se tornar meios removedores de obstáculos, em mortificação das raízes de pecado-de cobiça, de egoísmo, de soberba (as concupiscências) que existem em nós, inclusive depois do batismo, e que um dia podem se transformar em frutos de pecado. São pedagogia para o amor, além de ser constitutivamente amor. Porque a amar se aprende amando. E esta é uma significação que em Cristo não tiveram.
Para nós assume também o caráter ascético, mas não para aí, porque seria privá-las de todo o seu sentido cristológico e, consequentemente esvaziá-los de seu conteúdo melhor. Deixariam então, de ser realidades e atitudes evangélicas, para ser simplesmente costumes ascéticos ou meios humanos de purificação.
A Castidade:
Prometer viver a castidade, significa imediatamente amar ao Pai e a todos os homens com o mesmo amor total, divino e humano de Cristo, que cria uma fraternidade universal com um tipo de relaçao interpessoal que continuará sendo válidas na outra vida, a fim de transcender toda mediação fundada nos sentidos (prazer pelo prazer).
A castidade vem de encontro a concupiscência do prazer, vem dar ao prazer o seu verdadeiro significado.
Celibatário (virgindade consagrada) - vive essa dimensão acrescida da renúncia ao matrimônio e ao exercício da sexualidade como conseqüência lógica desse amor imediato, total para viver inteiramente para o Reino. Evitando toda polarização e toda imediação no amor.
A castidade esponsal da Igreja na vida consagrada
A igreja por si é realmente virgem como Cristo, porque é esposa de Cristo: "Desposei-vos a um único Esposo para vos apresentar a Cristo como virgem pura. (2 Cor. 11,2s)
Quando Jesus comunica seu Espírito à Igreja, comunica-lhe a sua virgindade. Virgindade cristã não significa, então, renúncia ao matrimônio, mas acolhida total do Espírito de Cristo; a renúncia ao matrimônio pode ser um modo significativo de manifestar esta acolhida do Espírito.
Santo Agostinho diz: "Criou a Igreja virgem e por isso é virgem. Na carne há somente virgens consagradas; na fé todos devem ser virgens, homens e mulheres... Virgem é, pois, a Igreja: é virgem, seja virgem!"
Portanto, precisamos cada vez mais entregar nossos sentidos a Deus: o nosso olhar, o nosso gosto, o nosso cheiro, o nosso ouvir, o nosso falar, o nosso tocar, o nosso sentir.
A pobreza: O Pai é a nossa única riqueza
A pobreza de Cristo foi, em face ao Pai, confiança absoluta, que ele expressou numa renúncia explícita a todo outro apoio, para afirmar decididamente que se apoiava somente nele, e proclamar a relatividade de todo o criado diante do valor absoluto do Reino.
Em face aos homens foi disponibilidade de tudo o que era e de tudo o que tinha. Em face a si mesmo, a pobreza foi parte integrante de seu ministério de aniquilamento. Em face dos bens desse mundo liberdade soberana.
Prometer viver na pobreza (fraternidade, unidade), pobreza quer dizer, empenhar-se em confiar infinitamente em Deus, apoiando-se unicamente nele, viver decididamente, para os outros, compartilhando tudo o que se é e tudo o que se tem com os irmãos, não pertencer-se para pertencer a todos, e manter diante de todas as coisas plena liberdade e independência ativa. É portanto, um meio de se vencer a concupiscência do possuir, que atinge uma dimensão muito maior do que somente ajuntar tesouros na terra.
A Obediência: O desafio da liberdade na obediência
A obediência em Cristo foi submissão filial plena e amorosa ao querer do Pai. Foi estado e atitude de perfeita docilidade, ativa e responsável à vontade do Pai. Foi saber-se centro do plano salvífico de Deus, aceitá-lo incondicionalmente com todas as suas consequências.
Fazer voto de obediência significa comprometer-se diante de Deus e diante dos irmãos a viver em atitude de total docilidade à vontade amorosa do Pai e a acolhê-la filialmente como critério único de vida, sejam quais forem as mediações humanas ou sinais que manifestam essa vontade.
Se estivermos atentos a vontade de Deus não esperaremos que as nossas autoridades a revele para nós e nem resistiremos aos absurdos ou mesmo aquilo que para nós é muito difícil. Nós mesmos exporemos a vontade de Deus para elas e as ajudaremos a descobrir conosco o que Deus tem para nós. Contribuiremos positivamente no caminho de Deus para as nossas vidas.
Para vivermos a obediência não podemos assumir uma atitude passiva ou muito menos uma atitude de nos esconder da vontade de Deus e nos colocarmos indispostos, resistentes, a ela, mas uma atitude de descoberta, uma disposição interior, uma determinação de descoberta para vivê-la. Como nós não queremos vivê-la nem queremos descobrí-la. O conhecimento da vontade de Deus nos leva a responsabilidade e não temos como nos abster de cumprí-la.
Os grandes desafios da vida consagrada

A missão profética da vida consagrada vê-se provocada por três desafios principais, lançados à própria Igreja e esses desafios tocam diretamente os conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência, estimulando a Igreja, e de modo particular as pessoas consagradas, a pôr em evidência e testemunhar o seu significado antropológico profundo. Na verdade, a opção por esses conselhos, longe de constituir um empobrecimento de valores autenticamente humanas, revela-se antes como uma transfiguração dos mesmos. Os conselhos evangélicos não devem ser considerados como uma negação dos valores inerentes à sexualidade, ao legítimo desejo de usufruir de bens materiais, e de decidir autonomamente sobre si próprio. Essas inclinações, enquanto fundadas na natureza, são boas em si mesmas, mas a criatura humana, enfraquecida como está pelo pecado original, corre o risco da as exercitar de modo transgressivo. A profissão de castidade, pobreza e obediência, torna-se uma admoestação a que não se subestimem as feridas causadas pelo pecado original, e, embora afirmando o valor dos bens criados, relativiza-os pelo simples fato de apontar Deus como o bem absoluto.



Fonte: Formação - Comunidade Católica Shalom