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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Deus existe??!!!

Diariamente nos deparamos com pessoas que nos fazem essa pergunta: "Deus existe?", isso me dói coração escutar e ver pessoas que não creem em Deus, que não tem fé no coração e nem esperança na vida. Beato João Paulo II dizia que: "Não devemos primeiro discutir a existência de Deus, e sim a solidão daqueles que não o tem.". É comum vermos pessoas que não creem em Deus, são pessoas vazias, tristes, sem sentido de vida e de existência. Dá para ver nos olhos de muitas mulheres, homens e jovens a angústia profunda que há em cada um deles. Ah, Senhor... se os homens te amassem....! Ajude-nos a levar essas pessoas a terem um encontro íntimo e profundo com o Senhor, para que elas tenham pleno sentindo na vida e na própria existência. Dai-nos a graça de sermos portadores de tua palavra, mensageiros e propagadores de tua paz. Leve-nos além Senhor, leve-nos à terras que anseiam por Ti.... Aprendi que todo batizado já um #Missionário por Excelência, e por isso vos pedimos e imploramos: leve-nos além, e ajude-nos em nossa missão.


É comum também vermos pessoas afirmam a não Existência de Deus, pois existem tantas misérias, tristezas e desamor no mundo, logo para eles Deus não existe.
Abaixo um vídeo que eu o acho fantástico! Assitam e tirem suas próprias conclusões a  cerca da Existencia de Deus, embora hajam tantas coisas que tentem provar o contrário. Que nós possamos ser testemunhas de Cristo Ressuscitado, do Deus que é amor, que possamos cada vez mais anunciar ao Mundo, Cristo que é o Rei e Senhor de nossas Vidas!

 

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Hino Oficial JMJ Rio2013



jmj
O Comitê Organizador Local – COL –  da Jornada Mundial da Juventude Rio2013 divulgou na noite desta sexta-feira,14, o Hino oficial do evento durante a festa a Aventura da Cruz que aconteceu  na Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O encontro  contou com a presença de alguns dos  intérpretes do hino  como Adriana Arydes, Walmir Alencar  e Eliana Ribeiro. O Núncio Apostólico do Brasil Dom Giovanni d’Aniello presidiu a Celebração Eucarística. O arcebispo representa o papa Bento XVI no Brasil.


“Cantem esse hino, saibam que é o Cristo que chama para estar com Ele e nos envia como missionários. Este é o nosso trabalho como evangelizadores, aqueles que transmitem a Boa Notícia a todos. É aquilo que o papa nos pediu no lema da nossa Jornada: ‘Ide e fazei discípulos entre todas as nações”, disse o arcebispo do Rio de Janeiro Dom Orani Tempesta aos jovens.



Letra do Hino Oficial JMJ Rio2013
Sou marcado desde sempre
com o sinal do Redentor,
que sobre o monte, o Corcovado,
abraça o mundo com Seu amor.
(Refrão)
Cristo nos convida:
“Venham, meus amigos!”
Cristo nos envia:
“Sejam missionários!”
Juventude, primavera:
esperança do amanhecer;
quem escuta este chamado
acolhe o dom de crer!
Quem nos dera fosse a terra,
fosse o mundo todo assim!
Não à guerra, fora o ódio,
Só o bem e paz a não ter fim.
Do nascente ao poente,
nossa casa não tem porta,
nossa terra não tem cerca,
nem limites o nosso amor!
Espalhados pelo mundo,
conservamos o mesmo ardor.
É Tua graça que nos sustenta
nos mantém fiéis a Ti, Senhor!
Atendendo ao Teu chamado:
“Vão e façam, entre as nações,
um povo novo, em unidade,
para mim seus corações!”
Anunciar Teu Evangelho
a toda gente é transformar
o velho homem em novo homem
em mundo novo que vai chegar.


O Dom da Oração - Presente de Deus

O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus e, como tal, foi criado para viver a intimidade com Deus, para relacionar-se “pessoalmente” com Deus, para conhecê-lo profundamente, para ser seu amigo (Gn 3,8). Pelo pecado original, que é um não dito à amizade e à submissão a Deus, o homem rompeu com o seu Criador, optando por não viver a comunhão com Ele, por não depender d’Ele, por não tê-lo como o sentido verdadeiro de sua vida. Fechou-se em si mesmo e a seu divino amigo, tornou-se seu inimigo, afastando-se do plano de Deus para a sua vida. Os seus pensamentos já não eram mais os pensamentos de Deus, os seus sentimentos, os seus desejos, deformando assim a imagem e semelhança de Deus e consequentemente perdendo a intimidade com Ele.

Quanto mais você se afasta da presença e da amizade de Deus, mais você se afasta da retidão e da sua vida verdadeira. É a mesma coisa que fosse retirado o ar que você tanto precisa para viver. Nós podemos verificar isso concretamente em nossas vidas: quando nos afastamos de Deus é como se perdêssemos a bússola para nos conduzir estando em alto mar. Quantas vezes erramos, nos sentimos derrotados em nossas opções de vida porque ficamos inteiramente cegos, surdos e conseqüentemente confundidos! A luz que iluminava nossos caminhos se tornou cada vez mais fraca, cada vez mais opaca. Já não sabemos mais quem somos nós e nem qual o nosso projeto de vida. Deus se encontra em um lugar e nos ficamos em outro completamente diferente. É como se não enxergássemos um palmo na frente do nosso nariz. E ficamos convictos de que o que optamos está muito certo, é a melhor coisa para as nossas vidas.

O próprio São Paulo estava convicto que a melhor coisa para a vida dele e de toda a humanidade era o judaísmo. No entanto ele precisou “cair do cavalo” para descobrir que as suas convicções não eram tão certas assim. E ele mesmo diz: “Certamente ouvistes falar de como outrora eu vivia no judaísmo: com que excesso eu perseguia a Igreja de Deus e a assolava; avantajava-me no judaísmo a muitos dos meus companheiros de idade e nação, extremamente zeloso das tradições de meus pais... Mas, quando aprouve àquele que me reservou desde o seio de minha mãe e me chamou pela sua graça para revelar seu Filho em minha pessoa, a fim de que eu o tornasse conhecido entre os gentios, imediatamente, sem consultar a ninguém, sem ir a Jerusalém para ver os que eram apóstolos antes de mim, parti para a Arábia... Damasco... Jerusalém... regiões da Síria e da Cilícia. Eu era ainda pessoalmente desconhecido das comunidades cristãs da Judéia; tinham elas apenas ouvido dizer: ‘Aquele que antes nos perseguia, agora prega a fé que outrora combatia’. E glorificavam a Deus por minha causa” (Gal 1,13-23).


Nós não tínhamos mais como, por nós mesmos, voltar a esta amizade com Deus, para que Ele nos conduzisse, nos alimentasse e nos levasse a viver a vida que nós tínhamos sido criados para viver, que era a vida divina, que era ser a imagem e semelhança de Deus. Porém, através da vinda de Jesus ao mundo, toda inimizade entre o homem e Deus foi destruída (Ef 2,12-18) e por Ele a imagem e semelhança de Deus no homem foi restaurada. Os pensamentos, os sentimentos, os desejos de Deus foram colocados novamente no mais íntimo do seu ser (Ez, 36,27) e agora o homem pode viver a vida de amor com o Deus para o qual foi criado, pode ser íntimo de Deus, pode ter vida interior e divina, pode participar da vida divina.

Foi desterrada toda apatia do seu coração, foi destruída toda indiferença que paralisa a ação divina e afasta as suas graças e feito arder o zelo pela glória de Deus. Pela morte e ressurreição de Jesus, o muro de separação foi destruído e aconteceu a efusão do Espírito Santo no coração de cada homem. Afirma São João que “de sua plenitude todos recebemos graça sobre graça” (Jo 1,16). “Assim como a chuva, em sua estação, desce abundantemente do céu e se acumula entre as cavidades rochosas da montanha até encontrar um caminho para o exterior e poder transformar-se em fonte que jorra dia e noite, no verão e no inverno, assim também o Espírito desceu e se acumulou completamente em Jesus durante a sua vida terrena até encontrar na cruz um caminho, uma ferida e transformar-se para a Igreja em fonte que brota para a vida eterna” (1).

Pelo Espírito Santo que habita no interior do homem através da graça do batismo, o seu coração está habitado por um germe de oração. A oração é fruto de uma graça que é gerada por Deus no homem, por isto o homem não pode criá-la mas seguir seus impulsos e suas inspirações. O homem foi criado para orar, e se, pelo pecado, havia se desviado desta vocação, o Pai, através de seu Filho, pelo poder do Espírito Santo, pelo batismo restituiu-lhe a graça de orar.


O homem é o único ser criado que tem a capacidade de superar as suas limitações, como também o único capaz de auto-transparência, de transcendência e de liberdade, isto é, é o único ser criado aberto, capaz de um encontro pessoal com Deus, de um diálogo com seu Criador.

Diz o Concílio: “Por sua interioridade é superior ao universo inteiro. A essas profundidades (de si mesmo) retorna quando entra em seu coração, onde o aguarda Deus, perscrutador dos corações, e onde ele, pessoalmente, sob o olhar de Deus, decide seu próprio destino” (GS 14). O homem precisa voltar-se para dentro de si mesmo, para o centro do seu ser e descobrir o seu coração de oração. É um movimento de regresso ao centro de si mesmo para encontrar nele Deus presente e operante.

Através da oração, isto é, deste encontro do homem com o seu Deus, deste relacionamento de intimidade com Deus, deste diálogo penetrante e transformador, a imagem de Deus nele vai resplandecendo passo a passo e o homem vai adquirindo a sua verdadeira imagem, a sua verdadeira dignidade O homem vai tornando-se verdadeiramente humano e Deus vai lhe restituindo o sentido real de sua vida e assim vai sendo conduzido para alcançar o seu destino último: a vida eterna com Deus, a vida eterna de felicidade e de realização.


A Oração é para todos

A oração é para todos os homens, mas não é para qualquer um, porque é uma aventura em direção a Deus e esta aventura exige que o homem deixe as suas seguranças, suas opiniões, seus conceitos, seus desejos, sua mentalidade, sua vontade para que possa ser encharcado com o que é de Deus. A oração é uma decisão do homem de levar uma vida fora da mediocridade, por isto ela é para os que amam muito a Deus. “O chamado à oração não é privilégio de ninguém, mas uma necessidade dos que se abrem à graça, à luz do Espírito Santo que, inundando nosso ser, nos faz compreender como devemos assumir uma atitude de discípulo para escutar a voz do Mestre que nos chama ao silêncio do deserto, da noite e da montanha para estarmos a sós com Ele” (2).

Que você possa compreender e levar as pessoas do seu grupo de oração a compreender a riqueza deste “amigo”, o valor desta amizade tão cara com Jesus, seguindo o exemplo de Santa Teresinha “que não se sentia feita para o tempo, mas para a eternidade. Ainda que todas as promessas da terra se transformassem em realidade concreta não a teriam podido satisfazer. Suas ânsias de felicidade eram maiores que todas as coisas colocadas juntas; eram imensas, infinitas. Eis porque a solidão era para ela cheia de solicitações e os acontecimentos, também os menores e, na aparência, os mais insignificantes e banais, conduziam-na, instintivamente, para o íntimo santuário da alma a fim de facilitar a escuta de vozes mais elevadas, mais transparentes, mais dignas de atenção.


Então, as realidades temporais, como que obedecendo aos acenos irresistíveis e misteriosos, desapareciam e todos os sentidos, internos e externos, recolhiam-se silenciosos e, atentos e dóceis, escutavam sons invisíveis, recebiam revelações cheias de felicidade e cálidas de amor. Como eram pálidas e escorregadias as coisas, todas as coisas, diante das realidades sobrenaturais! E como era de compadecer as imoderadas, as contínuas, as excessivas preocupações com tudo aquilo que, fazendo parte do tempo, era naturalmente inconsistente!” (3).

É importante compreender que nós não podemos ter vida verdadeira sem esta amizade e submissão a Deus, pois somente através dela seremos cada vez mais nós mesmos, o que tantas vezes o homem de hoje busca encontrar para assumir. Para isto é necessário este tempo de solidão com Deus para desfrutarmos de sua presença transformadora, escutarmos as suas inspirações e recebermos a força para assumirmos no mundo o que verdadeiramente nós somos e concretizarmos o plano de vida elevada que Deus escolheu para nós em sua misericórdia.

Não confiemos em nossas inspirações humanas, deixemo-nos conduzir inteiramente pelas de Deus para não termos o amargo dissabor trazido pelas motivações, desejos, escolhas, aspirações que não se submetem à sua vontade. Fazer a nossa vontade é nos arriscar a comer um alimento estragado que pode nos levar à morte.


Fonte: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=5426



"Os cristãos são chamados a serem testemunhas de oração, exatamente porque o nosso mundo está muitas vezes fechado ao horizonte divino e à esperança que leva ao encontro com Deus. Na amizade profunda com Jesus e vivendo n'Ele e com Ele a relação filial com o Pai, através da nossa oração fiel e constante, possamos abrir janelas ao Céu de Deus". 



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

14 de Setembro: Exaltação da Santa Cruz


A Festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos hoje, 14 de setembro, é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. Para nós cristãos, a cruz é o maior símbolo de nossa fé, cujos traços nós nos persignamos desde o início do dia, quando levantamos, até o fim da noite ao deitarmos. Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.

A Cruz recorda o Cristo crucificado, o seu sacrifício, o seu martírio que nos trouxe a salvação. Assim sendo, a Igreja há muito tempo passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, quando a serpente do paraíso trouxe a morte, a infelicidade a este mundo, incitando os pais a provarem o fruto da árvore proibida. (Gn 3,17-19)


No deserto, a serpente também provocou a morte dos filhos de Israel, que reclamavam contra Deus e contra Moisés (Nm 21,4-6). Arrependendo-se do seu pecado, o povo pediu a Moisés que intercedesse junto ao Senhor para livrá-los das serpentes. Assim, o Senhor, com sua bondade infinita, ordenou a Moisés que erguesse no centro do acampamento um poste de madeira com uma serpente de bronze pendurada no alto, dizendo que todo aquele que dirigisse seu olhar para a serpente de bronze se curaria. (Nm 21,8-9)

Esses símbolos do passado, muito conhecidos pelo povo (serpente, árvore, pecado, morte), nos dizem que na Festa da Exaltação da Santa Cruz, no lugar da serpente de bronze pendurado no alto de um poste de madeira, encontramos o próprio Jesus levantado no lenho da Cruz. Se o pecado e a morte tiveram sua entrada neste mundo através do demônio (serpente do paraíso) e do deserto, a bênção, a salvação e a vida eterna vêm do Cristo levantado no alto da Cruz, de onde Ele atrai para si os olhares de toda a humanidade. Assim, a Igreja canta na Liturgia Eucarística de Festa: “Santa Cruz adorável, de onde a vida brotou, nós, por Ti redimidos, te cantamos louvor!” 




A Cruz não é uma divindade, um ídolo feito de madeira, barro ou bronze, mas sim, santa e sagrada, onde pendeu o Salvador do mundo. Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que, pela CRUZ, o Senhor continua a derramar sobre nós.


"Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos " (I Cor 1,23) 

Fonte: www.catequisar.com.br

Santa Cruz, sede a nossa salvação!

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Carisma Comunidade Católica Palavra Viva



Acolhemos " Com gratidão e obediência os carismas que o Espírito não cessa de nos dar! "(...), Não esquecendo que" cada carisma é dado para o bem comum, ou seja, para o benefício de toda a Igreja!" E com o desejo de alcançar aqueles que não conhecem Jesus a Comunidade Palavra Viva tem como missão anunciar Jesus ao mundo. Para fazer isso, atuamos por meio de Encontros querigmáticos, semanas missionárias, retiros, encontros de formação, serviços de evangelismo através de um boletim informativo, site, redes sociais, evangelização através da música, da liturgia, e formação pela Escola de evangelização Palavra Viva.
Uma nova fundação, um novo carisma para pregar as boas novas do evangelho - sempre fresca e atual. Apesar de nossa simplicidade, em nossa pequenez e em nossas limitações, nós devemos testemunhar o amor com a experiência que vivemos pode ser vivido e experimentado por todos os vários lugares os quias o Senhor mesmo nos envia.

Santo do dia: São João Crisóstomo.


São João Crisóstomo


João Crisóstomo foi um grande orador do seu tempo. Todos os escritos dizem que multidões se juntavam ao redor do púlpito onde estivesse discursando. Tinha o dom da oratória e muita cultura, uma soma muito valiosa para a pregação do cristianismo. 
oão nasceu no ano 309, em Antioquia, na Síria, Ásia Menor, procedente de família muito rica considerada pela sociedade e pelo Estado. Seu pai era comandante de tropas imperiais no Oriente, um cargo que cedo causou sua morte. Mas a sua mãe, Antusa, piedosa e caridosa, agora santa, providenciou para o filho ser educado pelos maiores mestres do seu tempo, tanto científicos quanto religiosos, não prejudicando sua formação.
O menino, desde pequeno, já demonstrava a vocação religiosa, grande inteligência e dons especias. Só não se tornou eremita no deserto por insistência da mãe. Mas, depois que ela morreu, já conhecido pela sabedoria, prudência e pela oratória eloqüente, foi viver na companhia de um monge no deserto durante quatro anos. Passou mais dois retirado numa gruta sozinho, estudando as Sagradas Escrituras e, então, considerou-se pronto. Voltou para Antioquia e ordenou-se sacerdote. 
Sua cidade vivia a efervescência de uma revolta contra o imperador Teodósio I. O povo quebrava estátuas do imperador e de membros de sua família. Teodósio, em troca, agia ferozmente contra tudo e contra todos. Membros do senado estavam presos, famílias inteiras tinham fugido e o povo só encontrava consolo nos discursos e pregações de João, chamado por eles de Crisóstomo, isto é,: "boca de ouro". Tanto que foi o incumbido de dar à população a notícia do perdão imperial. 
Alguns anos se passaram, a fama do santo só crescia e, quando morreu o bispo de Constantinopla, João foi eleito para sucedê-lo. Constantinopla era a grande capital do Império Romano, que havia transferido o centro da economia e cultura do mundo de então para a Ásia Menor. Entretanto para João era apenas um local onde o clero estava mais preocupado com os poderes e luxos terrenos do que os espirituais. Lá reinavam a ambição, a avareza, a política e a corrupção moral. Como bispo, abandonou, então, os discursos e dispôs-se a enfrentar a luta e, como conseqüência, a perseguição. 

Arrumou inimigos tanto entre o clero quanto na Corte. Todos, liderados pela imperatriz Eudóxia, conseguiram tirar João Crisóstomo do cargo, que foi condenado ao exílio. Mas essa expulsão da cidade provocou revolta tão intensa na população que o bispo foi trazido de volta para reassumir seu cargo. Entretanto, dois meses depois, foi exilado pela segunda vez. Agora, já com a saúde muito debilitada, ele não resistiu e morreu. Era 14 de setembro de 407. 

Sua honra só foi limpa quando morreu a família imperial e voltou a paz entre o clero na Igreja. O papa ordenou o restabelecimento de sua memória. O corpo de João Crisóstomo foi trazido de volta a Constantinopla em 438, num longo cortejo em procissão solene. Mais tarde, suas relíquias foram trasladadas para Roma, onde repousam no Vaticano. Dos seus numerosos escritos destacasse o pequeno livro "Sobre o sacerdócio", um clássico da espiritualidade monástica. São João Crisóstomo é venerado um dia antes da data de sua morte, em 13 de setembro, com o título de doutor da Igreja, sendo considerado um modelo para os oradores clérigos.


São João Crisóstomo, Rogai por nós!

Fonte: Paulinas Online




São Padre Pio de Pietrelcina


Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina (Itália). Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione. 

Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, os quais via constantemente devido à grande familiaridade. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho. 

Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu Anjo da Guarda estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da Igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.

Com quinze anos de idade entrou no Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, adotando o nome de "Frei Pio" e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910 na Arquidiocese de Benevento. 

Após a ordenação, Padre Pio precisou ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde e, em setembro desse mesmo ano, foi enviado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até o dia de sua morte.

Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e profundamente imerso nas realidades sobrenaturais, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo, em seu próprio corpo. 

Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por meio desse sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiéis e libertá-los das garras do demônio, conhecido por ele como "barba azul". 

Torturado, tentado e testado muitas vezes pelo maligno, esse grande santo sabia muito da sua astúcia no afã de desviar os filhos de Deus do caminho da fé. Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, conhecido como "Casa Alívio do Sofrimento", que se tornou uma referência em toda a Europa. A fundação deste hospital se deu a 5 de maio de 1956.

Devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, Padre Pio cria os grupos de oração, verdadeiras células catalisadoras do amor e da paz de Deus, para serem instrumentos dessas virtudes no mundo que sofria e angustiava-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.

Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração, Padre Pio celebrou uma Missa nesta intenção. Essa Celebração Eucarística foi o caminho para o seu Calvário definitivo, na qual entregaria a alma e o corpo ao seu grande Amor: Nosso Senhor Jesus Cristo; e a última vez em que os seus filhos espirituais veriam a quem tanto amavam. 

Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a Cruz de Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu. 

Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 também pelo saudoso Pontífice.

Padre Pio dizia: "Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!"



São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova



terça-feira, 11 de setembro de 2012

O SINAL DA SANTA CRUZ

REFLEXÕES ESPIRITUAIS DE DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA, ARCEBISPO DE BELÉM DO PARÁ





BELÉM DO PARÁ, segunda-feira, 10 de setembro de 2012 - A Igreja oferece, através de sua liturgia, a melodia da palavra e da oração, para ritmar os passos da vida humana. Como na música, o tempo forte da dança da vida é dado pelo Domingo, o Dia do Senhor, no qual se fazem presentes de forma excepcional os grandes mistérios do Cristo, em sua Morte e Ressurreição. Os mistérios como a Encarnação do Verbo de Deus e seu nascimento em Belém, a vida em Nazaré, no maravilhoso recôndito da família, a pregação do Evangelho, o chamado dos discípulos, os milagres, a entrada na vida cotidiana das pessoas, a prática do seguimento de Jesus na experiência dos santos, tudo isso é apresentado durante o ano, para que as leis da oração e da fé iluminem os passos dos cristãos e contribuam para chamar outras pessoas à mais digna aventura humana, acolher Jesus Cristo, nele acreditar e fazer-se discípulo.
Neste final de semana, a delicadeza da Providência nos põe diante dos olhos a festa da Exaltação da Santa Cruz, a festa de Nossa Senhora das Dores e o diálogo de Jesus com seus discípulos, quando da profissão de fé feita por Simão Pedro (Mc 8,27-35). É tempo privilegiado para discípulos de ontem e de hoje se decidirem.
A Cruz, terrível instrumento de suplício, quando o Corpo Santo do Senhor a tocou, tornou-se sinal de salvação, causa de glória e honra para todos os seres humanos. Olhar na fé para o Senhor, que foi elevado da terra, é estrada de graça e de vida (Cf. Nm 21,4-9; Jo 3,13-17). O apóstolo São Paulo, que não conhece outra coisa senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado (Cf. I Cor 2,2), identificou-se tal modo com este mistério que pôde dizer: “Com Cristo, eu fui pregado na cruz. Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim. Minhavida atual na carne, eu a vivo na fé, crendo no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,19-20). Para ele, a escolha foi feita e caíram todos os laços com o passado: “Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do nosso Senhor, Jesus Cristo. Por ele, o mundo está crucificado para mim, como eu estou crucificado para o mundo” (Gl 6,14). Por isso a Igreja canta com alegria e não esmagada pelo peso da Cruz: “Quanto a nós devemos gloriar-nos na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é nossa salvação, nossa vida, nossa esperança de ressurreição, e pelo qual fomos salvos e libertos”. Ao iniciar a Páscoa, na Quinta-feira Santa, proclama sua convicção, retomando a proclamação da glória da Cruz: “Esta é a noite da ceia pascal, a ceia em que nosso Cordeiro se imolou. Esta é a noite da ceia do amor.
A ceia em que Jesus por nós se entregou. Esta é a ceia da nova aliança.
A aliança confirmada no sangue do Senhor”. A Cruz de Jesus é estandarte de vida, a ser alçado em todos os lugares, como sinal da presença dos homens e mulheres de fé. A vida resplandece onde o Cristo morto e depois ressuscitado, “Victor quia victima - Vencedor porque vítima” (Santo Agostinho, em Confissões X, 43) se faz presente!

Aos pés da Cruz de Jesus, estava sua Mãe Maria, mulher altiva na sua fé (Cf. Jo 19,25-27), fiel até o fim, para dizer seu segundo sim, Desolada e depois Glorificada. Anos antes havia recebido o anúncio da espada de dor a transpassar seu coração, pela palavra de Simeão (Lc 2 34-35). A Igreja celebra a sua “festa”, pois vê em seu mistério profundo de dor e de entrega o chamado que se dirige a todos os homens e mulheres. Com ela são chamados a permanecer de pé, firmes, diante de todo o mistério do sofrimento existente na vida.
Os discípulos de Jesus, Pedro à frente, percorreram muitas e exigentes etapas em sua formação (Cf. Mc 8,27-35) para chegarem a vislumbrar o mistério de Cristo. Pareceu-lhes sempre difícil entender que havia uma lógica diferente, quando esperavam um messias vitorioso, capaz de destruir todas as forças inimigas do bem. E a trilogia deste final de semana se conclui com a provocação, oferecida pela Igreja, a que mais uma vez as pessoas de nosso tempo se decidam a percorrer uma estrada diferente. “A lógica de qualquer projeto humano de conquista do poder é: luta-vitória-domínio. A lógica de Jesus ao invés é: luta-derrota-domínio! Também Jesus lutou, e como lutou, contra o mal no mundo. Com efeito, o título de Jesus Cristo ressuscitado – “Senhor” – é um título de vitória e de domínio, de modo que até chega a criar uma incompatibilidade com o reconhecimento de outro senhor terreno; mas se trata de um domínio não baseado na vitória, mas na cruz” (Cf. Raniero Cantalamessa, “O Verbo se faz Carne”, no prelo, Editora Ave-Maria).
Concretizar esta escolha é apenas (!!!) decidir-se a sair de si, para amar e servir, buscando o que constrói o bem de todos, vencendo primeiro a si mesmo. Magnífica aventura! Vale a pena experimentar!
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém

A alegria é o sinal mais infalível da presença de Deus





Esta frase é de um dos maiores teólogos do séc. XX, o Pe. Pierre Teillard de Chardin. A alegria é o sinal mais infalível da presença de Deus.

Jesus disse assim aos seus amigos: Dei-vos a conhecer estas coisas PARA QUE a minha alegria esteja em vós e PARA QUE a vossa alegria seja plena! (Jo 15, 9-12 ) "Para que" indica finalidade, "para que" indica uma raz]ao de ser para o fato de Jesus nos ter dado a conhecer estas coisas. Uma das finalidade da Revelação é a vontade que Deus tem em partilhar conosco a Sua Alegria e em levar a nossa Alegria á plenitude.

E Jesus não diz estas coisas num momento de "relax" esticado numa das praias do lago da Galiléia... Este deseja da Alegria partilhada e plenificada está mesmo no centro da última conversa de Jesus com os seus antes da morte, já percebida no seu coração com tanta clareza o sofrimento... Este desejo de Alegria partilhada e plenificada está no centro daquela última conversa de mesa de Jesus com os seus amigos, faz parte das últimas palavras, que afetivamente se tornam para nós sempre as mais importantes, faz parte da herança que Jesus deixa, do testamento que ele faz àqueles e aquelas que o acompanhavam desde a Galiléia e estavam agora em Jerusalém com ele...

Acredito totalmente em Jesus quando ele diz que é razão de ser de tudo o que nos dá a conhecer partilhar connosco a sua Alegria e levar-nos à experiência da Alegria mais profunda e mais completa.

E também dou muito crédito a um Homem de Deus como o pe. Teilhard de Chardin... por isso, fio-me completamente da conclusão que ele, depois de uma vida toda para Jesus, tirou para nós: A Alegria é o sinal mais infalível da presença de Deus.
Na religião parece que se foi formando ao longo dos séculos um “complô” contra a Alegria. Basta ver como nós mudamos em ambiente religioso, como nos tornamos sombrios quando chega a hora de celebrar, como é desprovida de humor a nossa maneira de celebrar e como achamos que a leveza da postura e da linguagem retira seriedade às coisas sagradas... Este “complô” anti-alegria é profundamente contrário à Boa Notícia do Evangelho! Lembro-me do evangelho de Lucas, e da palavra Alegria tantas vezes repetida nas suas páginas... e lembro-me, claro, daquela carta de Paulo aos Efésios, escrita enquanto estava na prisão, amarrado com grilhetas a uma parede, convidando continuamente os seus amigos da comunidade que se alegrassem com ele: “Alegrai-vos comigo! Novamente vos digo, alegrai-vos!”

Esta Alegria não é superficial, não depende simplesmente das condições que se estão a viver mas da profundidade e esperança com que vivemos qualquer coisa, até às situações mais sofredores. Há uma Alegria que vem de dentro, que faz parte da arte de nos tornarmos pessoas da Esperança e da Liberdade! Ser da Esperança e ser da Liberdade gera em nós a nascente interior de uma Alegria capaz de confundir todas as lógicas e vencer todas as fatalidades. Quantas vezes a Alegria é uma desobediência...

Na despedida da sua primeira carta aos Tessalonicenses Paulo dá-lhes um triplo conselho: “Alegrai-vos sempre, orai sem cessar, em tudo dai graças!”

Alegrai-vos sempre não é o mesmo que “andai sempre alegres”, como se a Alegria fosse apenas um sentimento ou dependesse das circunstâncias. Alegrai-vos sempre aponta para uma decisão pessoal, uma opção pela Alegria, um trabalho interior em que se amassa a nossa Fé na Esperança e o nosso Amor à Liberdade.

Orai sem cessar, porque é da qualidade do interior que nascem todas as coisas verdadeiramente duradouras...

Em tudo dar graças significa alimentar a experiência de que na vida somos permanentemente agraciados, andamos imersos num mistério de graça e de bondade ao qual podemos corresponder com acções de graças, isto é, com a construção quotidiana de uma vida engraçada!

Porque a alegria é o sinal mais infalível da presença de Deus, livre-nos Deus nosso Senhor da proximidade de santos tristes, porque serão sempre tristes santos...


Rui Santiago cssr.




domingo, 9 de setembro de 2012

Setembro: Mês da Bíblia / Reflexões de Dom Orani João Tempesta


Reflexões de Dom Orani João Tempesta, arcebispo do RJ 



RIO DE JANEIRO, sexta-feira, 31 de agosto de 2012 - Estamos em mais um dos meses temáticos. Além dos temas dos textos bíblicos e os próprios da liturgia, a Igreja no Brasil nos sugere um assunto que perpassa todo o mês para a nossa reflexão.
Em setembro, a Igreja Católica celebra o mês da Bíblia. Esse mês temático foi criado em 1971 e ele foi escolhido porque no último domingo celebramos o Dia Nacional da Bíblia, devido à proximidade da festa de São Jerônimo, patrono dos estudos Bíblicos, no dia 30.
A cada ano um livro bíblico é aprofundado em nossas comunidades, seja pelas reuniões de grupos, seja pelas publicações, ou ainda pelas celebrações. Nesse ano, o tema deste mês é “discípulos missionários a partir do Evangelho de Marcos”. A escolha desse evangelista ocorre devido ao ano “B” da liturgia dominical, que contempla a leitura desse texto. Jà está previsto para os próximos anos seguir o mesmo tema à luz do evangelho do domingo: Lucas, Mateus e depois, em 2015, João.
Graças aos apóstolos, mais próximas testemunhas que viveram com Jesus Cristo, chegam até nós a Boa-Notícia da Salvação proclamada pelo Filho de Deus. Assim se expressa São Pedro: "Senhor, para quem iremos nós? Só Tu tens palavras de vida eterna?" (Jo 6, 68).
Fé na Palavra, que é viva! O Verbo é o prório Cristo: Ele é a Palavra viva! A Bíblia, ou Sagrada Escritura, é como uma carta enviada, que hoje atualizamos com a prática da fé, à luz da Tradição da Igreja e do Magistério Pontifício. É a Sua Palavra viva e eficaz.
O que a Palavra de Deus me diz, ainda hoje, aqui e agora? Deus fala, ainda hoje, e as palavras são dirigidas a todas as pessoas. Este é o grande mistério da Palavra de Deus. Para cada um dirige pessoalmente a sua voz.
Essa verdade tem consequências enormes. Você precisa ter consciência do que Deus diz na Palavra, a fim de não perder esses momentos especiais. É então que se faz necessário perguntar: O que Deus diz para mim, hoje?
Fé na Palavra, que dá a vida! A Palavra que é dirigida a mim, pessoalmente, é a fonte da verdadeira vida. A Palavra deve ser assumida com uma fé profunda, que é sempre dirigida a mim – aqui e agora!!
 Encontro com a Palavra viva: sobre o tema, a verdadeira escola de escuta e oração, o Papa João Paulo II, em sua Cartapara o terceiro milénio, Novo millennio ineunte, nos lembra este verdadeiro programa de pastoral. Ele escreve: "É necessário que a escuta da Palavra de Deus deve tornar-se uma vida de acordo com a tradição antiga e sempre válida da lectio divina, para ajudar a encontrar o texto bíblico como Palavra viva que interpela, orienta e plasma a existência". Este foi o método escolhido para ser seguido pelos nossos círculos bíblicos.  É também o capítulo IV de nosso 11º Plano de Pastoral de Conjunto: “A Palavra de Deus: lugar Privilegiado para o En contro com Jesus Cristo”.
A Palavra é uma palavra constantemente presente. Jesus envia seus discípulos a todo o mundo, ordena-lhes fazer discípulos entre as nações por onde passaram, a pregar a Palavra exatamente como foi comunicada a eles.
Ler a Bíblia supõe abertura a ação do Espírito Santo, mas também aprofundamentos. São importantes alguns estudos preliminares que fornecem uma visão geral das informações básicas sobre o ambiente em que o livro foi escrito. Por isso, é preciso conhecer o contexto mais amplo da Bíblia. Este contexto irá variar dependendo de qual livro queremos ler.
Por exemplo: é óbvio que devemos ler os Evangelhos com uma ótica diferente como lemos o livro do Apocalipse. Esta preparação é ainda mais necessária no caso do Antigo Testamento, que contém uma série de textos escritos dentro de uma cultura muito antiga. Novas traduções são fornecidas e somos ajudados com os comentários de rodapé ou à margem do texto. Recorrer aos Dicionários Bíblicos também nos complementa a ter uma visão mais ampla dos temas e situações. Estes materiais nos ajudam para a leitura individual. Nesse aspecto, vale a pena mencionar dois princípios básicos de leitura da Bíblia. Na sua base, há uma regra geral que diz que toda a Bíblia é um farol para os seres humanos. Assim, o primeiro e fundamental princípio para se ler a Bíblia é este: cada declaração das Escrituras considera o contexto em que ela ocorre.
A segunda regra aplica-se a ter em conta os diferentes tipos de passagens literárias da Bíblia. Quem já teve até mesmo um contato superficial com várias obras literárias sabe que o caminho para ler e interpretar tais documentos, ou prosa (como o romance) e poesia é uma forma diferente. Os autores bíblicos também se beneficiaram de uma grande variedade de gêneros literários. Na Bíblia, encontramos textos poéticos (por exemplo, Salmos); encontramos fragmentos de documentos oficiais (por exemplo, no livro de Esdras, Macabeus); encontramos fragmentos de narrativa (por exemplo, em Atos dos Apóstolos). Cada leitura é um pouco diferente. E é necessário evitar o maior perigo na leitura da Bíblia, que é a interpretação fundamentalista. Esta interpretação é de significado literal de cada uma das frases das Escrituras, sem levar em conta as implicações históricas da criação do texto. A leitura fundamentalista da Bíblia enfatiza a interpretação literal. Necessitamos descobrir o que está na narrativa bíblica e que é o mais importante, a saber – a mensagem de levar o homem para a salvação.
O nosso dia deveria começar com a leitura da Palavra. A tradição da Igreja nos coloca os salmos para a oração da Liturgia das Horas. É, pois, importante que o inciemos com a leitura orante da Palavra de Deus, algo que vai proteger o nosso coração durante o dia, como Maria, que mantinha tudo no seu coração. Armazenar a Palavra logo de manhã para irmos “ruminando” durante todo o dia. No final do mergulho na meditação, iniciamos um novo dia com todos os problemas que ele traz, mas no coração temos uma palavra, ou pelo menos um de seus versos, algo recebido e acolhido a partir da leitura.
Na liturgia da missa os vários textos se complementam e na sequência nos ajudam a mergulhar ainda mais no mistério.
Que no mês da Bíblia, em nossas vidas, em nossas famílias, em nossas comunidades e principalmente na animação do nosso círculo bíblico possamos cada vez mais colocar a Palavra de Deus como centro de nossa ação evangelizadora.

† Orani João Tempesta, O. Cist.
  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: Padres e Irmãos Paulinos


sábado, 8 de setembro de 2012

Somos 100% dependentes de Deus!

Dia 07 de Setembro comemoramos e relembramos o dia da Indepedência do Brasil. E nós queremos declarar que somos 100% dependentes de Deus. Cuja fonte inesgotável de amor, nos leva além e é o único sentido de nossas vidas.

Somos inteiramente de Ti Senhor, o que seria de nós se não o tivéssemos? Pois somos dependentes de Ti. Pertencemos somente a Ti, o Teu Espiríto é o que me impulsiona e me leva a viver a vida de acordo com os teus preceitos. És tu a nossa maior alegria, louvado sejas para sempre!



Abaixo uma música para refletirmos a nossa dependência de Deus, Senhor de nossas vidas e único Salvador.




Que você também, possa declarar hoje que és dependente de Deus, no seu modo de ser e viver.
 Assim seja, amém!

Conheça a Escola de Evangelização
Acesse: www.palavraviva.com





quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Nós somos a Juventude do Papa!

            "Nós somos a Juventude do Papa e Amamos a Santa Igreja Católica Apostólica Romana."


Somos jovens apaixonados por Deus, pelo Papa e pela Igreja Católica Apostólica Romana. E por isso somos membros da Igreja, na qual com muita alegria servimos. Ajude-nos ó Deus a sermos fiéis para sempre ao chamado que fazes a cada um de nós. Leva-nos além, para águas mais profundas. Nos ensine a sermos pescadores de homens, dá-nos a graça de salvarmos almas para Ti. Confiantes em Ti iremos adiante! Com esperança e caridade no olhar e na ação. Dá-nos a graça de nunca nos afastarmos de Ti. Assim seja! Amém!!! Sim! Sou Feliz: Sou PALAVRA VIVA!

ACESSE: www.PALAVRAVIVA.com e conheça nosso carisma!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Setembro - Mês dedicado à Bíblia


Setembro, mês dedicado à Bíblia  o Papa Bento XVI, faz um pedido especialmente aos #Jovens, mas que se estende à todos os cristãos.

Das palavras da Bíblia à Palavra de Deus, que nos forma, nos exorta, nos aconselha e nos salva. Que ao lermos, estudarmos e refletirmos a bíblia, que nós possamos pedir sempre o auxílio do Espírito Santo, para que possamos ter o discernimento e conhecimento daquilo que Deus quer nos falar. Deus não é mistério, pois Ele se deixa conhecer e encontrar em suas escrituras, Deus não é mistério pois o Espírito Santo nos dá o entendimento e a compreensão do que é ser verdadeiramente de Deus. Por isso São Paulo diz aos coríntios: “A letra mata, só o Espírito dá Vida!” (2Cor 3, 6) Daí a necessidade de invocarmos sempre o Espírito Santo, para que a palavra de Deus (Bíblia) não se torne em vão em nossas vidas.

#Rezemos sempre! E tenhamos sempre a Bíblia em nossas mãos, para que ela seja para nós como uma bússola que nos indica o caminho a Seguir. Assim seja, amém!



Conhecer para melhor amar.



"Que o seu estudo seja todo e somente dedicado a amar a Deus."
 (Santo Padre Pio de Pietrelcina)

É de extrema necessidade, que todos os fiéis estejam e vivam uma formação permanente, com o intuito de não somente estarem formados e sim, com o intuito de dia após dia amar ainda mais o Deus verdadeiro. Que possamos diariamente nos alimentarmos da Palavra de Deus, da Doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana na qual são fontes inesgotável de amor e que nos levam diretamente ao Pai. Santo Agostinho já dizia que "Só se ama aquilo que se conhece." Então que possamos levar essa verdade no mais íntimo dos nosso corações, a fim de que não caíamos na tentação de fazermos as coisas de Deus, sem ao menos sequer fazer experiencia de Deus. Aprendi que o essencial não é somente fazer as coisas de Deus, e sim fazer a vontade de Deus.






Vamos adiante! Buscando conhecer para melhor amar. Avante! o//

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