expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

sábado, 30 de março de 2013

Na Cruz do Amor

Graça e paz, Povo de Deus.

Abaixo uma linda música para podermos rezar, nesse tempo em que a Liturgia nos propõe a viver.
Que possamos sempre pedir a intercessão da Virgem Maria, para que ela nos ensine a sermos cristãos de fé, de obediência infinita a Deus. Aquela que soube amar, que seguiu até o fim... Aquela que com tamanha humildade nos ensina o segredo do amor. Que permaneceu de pé, que não teve ódio no coração. Mulher forte, mulher de fé... nos ensine a seguir os passos de Jesus, nos ensine a verdadeira humildade... ensina-nos Mãe, ensina-nos! Mesmo em meio a dor e ao sofrimento, ensina-nos a sermos fiéis a Deus, e a guardar a sua palavra no mais íntimo do nosso coração. Amém!



Abraço a todos, Deus abençoe!!!!



Edilene Félix de Souza - Membro de Aliança 
Comunidade Católica Palavra Viva!

Sou feliz: Sou Palavra Viva!!!

quinta-feira, 28 de março de 2013

Sacerdote: pastor no meio do seu rebanho e não intermediário ou gestor -


Homilia do Santo Padre Francisco na Santa Missa Crismal



Apresentamos a homilia do Santo Padre Francisco na Santa Missa Crismal celebrada na Basílica de São Pedro nesta quinta-feira, 28 de março.
***
Amados irmãos e irmãs,
Com alegria, celebro pela primeira vez a Missa Crismal como Bispo de Roma. Saúdo com afeto a todos vós, especialmente aos amados sacerdotes que hoje recordam, como eu, o dia da Ordenação.
As Leituras e o Salmo falam-nos dos «Ungidos»: o Servo de Javé referido por Isaías, o rei David e Jesus nosso Senhor. Nos três, aparece um dado comum: a unção recebida destina-se ao povo fiel de Deus, de quem são servidores; a sua unção «é para» os pobres, os presos, os oprimidos… Uma imagem muito bela desse “ser para” do santo crisma é a do Salmo 133: «É como óleo perfumado derramado sobre a cabeça, a escorrer pela barba, a barba de Aarão, a escorrer até à orla das suas vestes» (v. 2). Este óleo derramado, que escorre pela barba de Aarão até à orla das suas vestes, é imagem da unção sacerdotal, que, por intermédio do Ungido, chega até aos confins do universo representado nas vestes.
As vestes sagradas do Sumo Sacerdote são ricas de simbolismos; um deles é o dos nomes dos filhos de Israel gravados nas pedras de ônix que adornavam as ombreiras do efod, do qual provém a nossa casula atual: seis sobre a pedra do ombro direito e seis na do ombro esquerdo (cf. Ex 28, 6-14). Também no peitoral estavam gravados os nomes das doze tribos de Israel (cf. Ex 28, 21). Isto significa que o sacerdote celebra levando sobre os ombros o povo que lhe está confiado e tendo os seus nomes gravados no coração. Quando envergamos a nossa casula humilde pode fazer-nos bem sentir sobre os ombros e no coração o peso e o rosto do nosso povo fiel, dos nossos santos e dos nossos mártires, que são tantos neste tempo.
Depois da beleza de tudo o que é litúrgico – que não se reduz ao adorno e bom gosto dos paramentos, mas é presença da glória do nosso Deus que resplandece no seu povo vivo e consolado –, fixemos agora o olhar na ação. O óleo precioso, que unge a cabeça de Aarão, não se limita a perfuma a sua pessoa, mas espalha-se e atinge «as periferias». O Senhor dirá claramente que a sua unção é para os pobres, os presos, os doentes e quantos estão tristes e abandonados. A unção, amados irmãos, não é para nos perfumar a nós mesmos, e menos ainda para que a conservemos num frasco, pois o óleo tornar-se-ia rançoso... e o coração amargo.
O bom sacerdote reconhece-se pelo modo como é ungido o seu povo; temos aqui uma prova clara. Nota-se quando o nosso povo é ungido com óleo da alegria; por exemplo, quando sai da Missa com o rosto de quem recebeu uma boa notícia. O nosso povo gosta do Evangelho quando é pregado com unção, quando o Evangelho que pregamos chega ao seu dia a dia, quando escorre como o óleo de Aarão até às bordas da realidade, quando ilumina as situações extremas, «as periferias» onde o povo fiel está mais exposto à invasão daqueles que querem saquear a sua fé. As pessoas agradecem-nos porque sentem que rezamos a partir das realidades da sua vida de todos os dias, as suas penas e alegrias, as suas angústias e esperanças. E, quando sentem que, através de nós, lhes chega o perfume do Ungido, de Cristo, animam-se a confiar-nos tudo o que elas querem que chegue ao Senhor: «Reze por mim, padre, porque tenho este problema», «abençoe-me, padre», «reze para mim»… Estas confidências são o sinal de que a unção chegou à orla do manto, porque é transformada em súplica – súplica do Povo de Deus. Quando estamos nesta relação com Deus e com o seu Povo e a graça passa através de nós, então somos sacerdotes, mediadores entre Deus e os homens. O que pretendo sublinhar é que devemos reavivar sempre a graça, para intuirmos, em cada pedido – por vezes inoportuno, puramente material ou mesmo banal (mas só aparentemente!) –, o desejo que tem o nosso povo de ser ungido com o óleo perfumado, porque sabe que nós o possuímos. Intuir e sentir, como o Senhor sentiu a angústia permeada de esperança da hemorroíssa quando ela Lhe tocou a fímbria do manto. Este instante de Jesus, no meio das pessoas que O rodeavam por todos os lados, encarna toda a beleza de Aarão revestido sacerdotalmente e com o óleo que escorre pelas suas vestes. É uma beleza escondida, que brilha apenas para aqueles olhos cheios de fé da mulher atormentada com as perdas de sangue. Os próprios discípulos – futuros sacerdotes – não conseguem ver, não compreendem: na «periferia existencial», vêem apenas a superficialidade duma multidão que aperta Jesus de todos os lados quase O sufocando (cf. Lc 8, 42). Ao contrário, o Senhor sente a força da unção divina que chega às bordas do seu manto.



É preciso chegar a experimentar assim a nossa unção, com o seu poder e a sua eficácia redentora: nas «periferias» onde não falta sofrimento, há sangue derramado, há cegueira que quer ver, há prisioneiros de tantos patrões maus. Não é, concretamente, nas auto-experiências ou nas reiteradas introspecções que encontramos o Senhor: os cursos de auto-ajuda na vida podem ser úteis, mas viver a nossa vida sacerdotal passando de um curso ao outro, de método em método leva a tornar-se pelagianos, faz-nos minimizar o poder da graça, que se ativa e cresce na medida em que, com fé, saímos para nos dar a nós mesmos oferecendo o Evangelho aos outros, para dar a pouca unção que temos àqueles que não têm nada de nada.
O sacerdote, que sai pouco de si mesmo, que unge pouco – não digo «nada», porque, graças a Deus, o povo nos rouba a unção –, perde o melhor do nosso povo, aquilo que é capaz de ativar a parte mais profunda do seu coração presbiteral. Quem não sai de si mesmo, em vez de ser mediador, torna-se pouco a pouco um intermediário, um gestor. A diferença é bem conhecida de todos: o intermediário e o gestor «já receberam a sua recompensa». É que, não colocando em jogo a pele e o próprio coração, não recebem aquele agradecimento carinhoso que nasce do coração; e daqui deriva precisamente a insatisfação de alguns, que acabam por viver tristes, padres tristes, e transformados numa espécie de colecionadores de antiguidades ou então de novidades, em vez de serem pastores com o «cheiro das ovelhas» – isto vo-lo peço: sede pastores com o «cheiro das ovelhas», que se sinta este –, serem pastores no meio do seu rebanho, e pescadores de homens. É verdade que a chamada crise de identidade sacerdotal nos ameaça a todos e vem juntar-se a uma crise de civilização; mas, se soubermos quebrar a sua onda, poderemos fazer-nos ao largo no nome do Senhor e lançar as redes. É um bem que a própria realidade nos faça ir para onde, aquilo que somos por graça, apareça claramente como pura graça, ou seja, para este mar que é o mundo atual onde vale só a unção – não a função – e se revelam fecundas unicamente as redes lançadas no nome d’Aquele em quem pusemos a nossa confiança: Jesus.
Amados fiéis, permanecei unidos aos vossos sacerdotes com o afeto e a oração, para que sejam sempre Pastores segundo o coração de Deus.
Amados sacerdotes, Deus Pai renove em nós o Espírito de Santidade com que fomos ungidos, o renove no nosso coração de tal modo que a unção chegue a todos, mesmo nas «periferias» onde o nosso povo fiel mais a aguarda e aprecia. Que o nosso povo sinta que somos discípulos do Senhor, sinta que estamos revestidos com os seus nomes e não procuramos outra identidade; e que ele possa receber, através das nossas palavras e obras, este óleo da alegria que nos veio trazer Jesus, o Ungido. Amem.


Tradução LEV/ZENIT

quarta-feira, 20 de março de 2013

Evangelizar - Necessidade que Ultrapassa qualquer sentimento


Por esses dias fiquei a pensar sobre a Evangelização, e cheguei a uma conclusão: Evangelizar trata-se de uma necessidade, algo que ultrapassa qualquer sentimento. Explico-me melhor: vivemos em um mundo em que há tanta miséria, tanto egoísmo e violência, tanta tristeza e melancolia. Jovens que se prostituem, que roubam, que usam drogas... Crianças, Jovens, Adultos e muitas das vezes até mesmo idosos que não encontram sentido algum na vida. Diante de tudo isso, percebe-se a grande necessidade em que existe em anunciar a boa nova, em lançar a semente, a necessidade de anunciar que somos convidados a participar do Reino de Deus, Anunciar Jesus Cristo ressuscitado, anunciar a paz que é possível ao coração de todos, esta paz que provém somente de Deus e que nada no mundo seria capaz de nos preencher de maneira tal como Deus nos preenche.

É preciso que nós Cristãos, tomemos conhecimento disso: Que evangelizar trata-se de uma necessidade, algo que ultrapassa qualquer sentimento. Desde que fomos batizados, nos tornamos missionários por excelência, e desde então Deus passa a contar com cada um de nós para anunciá-lo às nações. Muitas das vezes gosto de imaginar o tamanho da missão que Deus confere a cada um de nós, em especial à missão que Deus confere a mim mesma, e percebo que a missão que Ele nos confia é algo muito grande... a questão é que quanto mais temos consciência do tamanho da missão que nos é dada, fica mais percebível em nós o quanto somos miseráveis, o quão pequenos somos... pois nós reconhecemos que a graça e o amor de Deus é muito grande. Quando digo que a missão é grande, quero dizer que não importa aonde Deus nos chama e para quê nos chama, mas que a essência está em torná-lo conhecido, ou seja não há diferença se minha missão está ligado ao Dom de Cantar, de Pregar, de Curar, Dom de Profecia... não há diferença se minha missão fosse em simplesmente dar um sorriso ao meu próximo, em abraçar e acolher, em Limpar ou arrumar.. O que torna a missão grande é a sua essência que é Anunciar Jesus. Precisamos estarmos atentos quanto a isso, para que nosso orgulho e egoísmo não nos impeçam de tornar Jesus Conhecido, o que deve sempre nos interessar é que Ele Reine em nossas vidas e na vida de todo  ser Humano que habita a terra. Logo, as nossas vontades próprias (que muitas das vezes não é vontade de Deus, embora sejam boas vontades, bons planos e excelentes sonhos) estes devem ficar em 2º,3º,4º,5º...10º Plano, pois tornar Cristo Conhecido deverá ser sempre nossa meta.

Esse vídeo retrata a realidade na vida de muitos Cristãos, talvez até mesmo na realidade de nossas vidas. Pois Deus nos dá certas missões que é preciso que saiamos do conforto, que abramos mãos de nossas vontades para fazer a vontade de Deus... e muitas das vezes podemos correr o risco de caírmos na tentação de reagir assim ao chamado que Ele nos faz:


É preciso que estejamos ainda mais atentos, para que nada nos impeça de Anunciar Jesus ao mundo. Sinceramente, não vejo sentido algum na vida se não for para isso que estamos aqui. É nossa missão, é algo que está em nós torná-lo ainda mais conhecido. Por isso eu digo: Evangelizar trata-se de uma necessidade, algo que ultrapassa qualquer sentimento. Em outras palavras não é preciso sentir literalmente que é preciso evangelizar, basta que olhemos ao nosso redor e vejamos o quanto as pessoas e o mundo tem sede de Deus, e pronto: Vamos evangelizar, Avante! Confiantes na graça e no chamado que Deus nos faz!



Edilene Félix - Membro de Aliança
Comunidade Católica Palavra Viva
www.palavraviva.com


quarta-feira, 13 de março de 2013

Como Será o Novo Papa?

Desde a Renuncia de Ratzinger - Bento XVI O coração de toda a Igreja passou a rezar com mais fervor pelo Papa Emérito e também pelo Novo Papa que Virá.
Esse vídeo é uma homenagem que as crianças fizeram, se perguntando: - Como Será o novo Papa? Assistam.


Assim vemos que não importa se o novo Papa será Brasileiro ou não, se é Negro, Pardo ou Branco... se tem o conhecimento de vários idiomas ou não... isso sinceramente não é o mais importante. O Essencial é que o Novo Papa já está Eleito no coração de Deus e em breve o conheceremos tal como ele é.
Que possamos sempre rezar pelo conclave, para que Deus envie o Espirito Santo a fim de conduzir e guiar a sua igreja e Revelar o Novo Papa.


E que após a Eleição do novo Papa, em nossas orações permaneçam as intenções da Amada Igreja, rezemos sempre pelo Santo Padre - o Papa, Pelos (Arce)bispos, pelos nossos párocos e por todo o clero.

Somos Jovens e Amamos a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, Amamos o Santo Padre - O Papa! Nós somos a juventude do Papa!



Anunciamos Jesus e o anunciaremos até que seu Nome seja conhecido por todos na face da Terra!!!

Edilene Félix - Membro de Aliança
Comunidade Católica Palavra Viva

quarta-feira, 6 de março de 2013

Encontro Palavra Viva - Dons e Carismas Março/2013


Nos dias 02 e 03 de Março de 2013. A Casa de Missão de Belo Horizonte - Mg da Comunidade Católica Palavra Viva, realizou um encontro para os membros de Aliança e para toda a juventude da Região de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves e Teófilo Otoni sobre Dons e Carismas. Nesses dias Deus falou ao coração de todos os jovens que puderam vivenciar essa forte experiencia. Houveram Adorações e Formações. Nessa formação foi ressaltado que os dons são concedidos por Deus através da ação do Espírito Santo, e que os Carismas são dons de poder para o serviço da Comunidade Cristã.


Deus escolhe a cada um de nós, e nos capacita conforme a abertura de nossos corações e conforme à vontade d'Ele. Deus escolhe a cada um de nós sem exceção, não importa a quantidade de dons que a pessoa tem, o que vale é servir de coração aberto com puro amor. Pois de nada adiantaria ter diversos dons, se não se tem humildade e caridade. O amor é um elo que une e fortalece os dons que são colocados à serviço do povo - Igreja viva de Deus. Pois como nos ensina São Leão Magno: "Na Balança da justiça Divina não se pesa a quantidade dos dons, mas sim o peso dos corações."


Os dons estudados foram:  DOM DE FALAR EM LÍNGUAS;  DOM DE INTERPRETAÇÃO DAS LÍNGUAS, DOM DE CIÊNCIAS: (ou palavra de ciência, ou palavra de conhecimento); O DOM DA PROFECIA, DOM DE SABEDORIA: (ou palavra de sabedoria); DOM DE CURA; DOM DA FÉ;  DOM DOS MILAGRES; DOM DOS DISCERNIMENTOS DOS ESPÍRITOS.

O que mais importa não é a quantidade de dons, mas sim a intensidade e a caridade que  o colocamos a serviço. É preciso perseverar nos dons que Deus nos concede, com o coração sempre aberto a receber (os dons) e dar (colocar os dons à Serviço).  Deus é generoso em vir ao nosso auxilio, em nos conceder dons de grande valia para o crescimento de nossa comunidade e da Amada Igreja.

Quem está disponível a Amar, está disponível a servir e automaticamente está disponível a receber os dons para colocá-los a serviço. Que o Senhor Deus de infinita misericórdia possa transbordar os nossos corações com os seus dons, para que possamos cada vez mais servir a Igreja - Povo Vivo de Deus, pois servindo aos nossos irmãos estaremos servindo ao próprio Deus.


Que assim seja, Amém!

Edilene Félix – Membro de Aliança
Comunidade Católica Palavra Viva


segunda-feira, 4 de março de 2013

As pessoas mais produtivas são aquelas que se organizam


O Papa João Paulo II disse – na Carta às Famílias, escrita em 1994 –, que “o ato de educar o filho é o prolongamento do ato de gerar”. O ser humano só pode atingir a sua plenitude, segundo a vontade de Deus, se for educado; e essa missão é, sobretudo, dos pais. É um direito e uma obrigação deles ao mesmo tempo. É pela educação que a criança aprende a disciplina, por isso os genitores não podem se descuidar dela, deixando-a abandonada a si mesma. Se isso ocorrer, essa criança será como um terreno baldio onde só nasce mato, sujeira, lixo e bichos venenosos. Sem disciplina não se consegue fazer nada de bom nesta vida.
Muitas pessoas não conseguem vencer os problemas e vícios pessoais porque não são disciplinadas. Muitas não conseguem ser perseverantes em seus bons propósitos porque lhes falta essa virtude [disciplina]. Para vencer um vício ou para dominar um mau hábito é preciso disciplina. É por ela que aprendemos a nos dominar. Vale mais um homem que se domina do que o que conquista uma cidade, diz a Bíblia.
A disciplina depende evidentemente da força de vontade; e esta é fortalecida pela graça de Deus. São Paulo diz que é Deus “ que opera em nós o querer e o fazer” (cf. Fil 2,13). As grandes organizações, fortes e duradouras, como, por exemplo, a Igreja, apoiam-se em uma rígida disciplina. É isso que lhes dá condições de superar os modismos e as ameaças de enfraquecimento. Também as grandes empresas fazem o mesmo.
Em primeiro lugar, é preciso organizar a sua vida. Defina e marque, com clareza, todas as suas atividades; sejam elas profissionais religiosas ou de lazer. Deve haver um tempo definido para cada coisa; o improviso é a grande causa da perda de tempo e de insucesso. As pessoas mais produtivas são aquelas que se organizam. Essas fazem muitas coisas em pouco tempo. Não deixam para depois o que deve ser feito agora.
Não adianta você ter muitos livros se eles não estiverem arrumados por assunto, assim você não vai encontrar um livro que desejar. Não adianta você ter muitos artigos guardados se eles não estiverem classificados e indexados. No meio da bagunça não se pode achar nada, e perde-se muito tempo. Então, aprenda a arquivar tudo com capricho. O povo diz que um homem prevenido vale por dois. Então, seja prudente, cauteloso, previdente. Se você sabe que a sua memória falha, então carregue com você uma caneta e papel, e anote tudo o que deve fazer durante o seu dia, ou sua ida à cidade.
Muitos fracassam em seus projetos porque não sabem fazer um bom planejamento, com critérios, organização e método, porque não são disciplinados. A pressa atropela o planejamento, por falta de disciplina; é um perigo. Sem disciplina não se consegue fazer um bom planejamento. Muitas obras são construídas repletas de defeitos, e custam mais, porque faltou planejamento, disciplina e ordem. Lembre-se: é muito mais fácil, rápido e barato, fazer uma obra planejada, do que fazer tudo às pressas e depois ter que ficar remendando os erros cometidos.
Foi muito feliz quem escreveu em nossa bandeira: “Ordem e Progresso”. Disciplina significa você fazer tudo com ordem, critério, método e organização. Então, disciplina é uma virtude que se adquire desde a infância, em casa com os pais, na escola,naIgreja,notrabalho…
Sem disciplina gastamos muito mais tempo para fazer as coisas e pode-se ficar frustrado de ver o tempo passar sem acabar o que se pretendia fazer. Por isso, é preciso aprender a organizar a vida, o armário e a casa, arrumar a mesa de trabalho, a agenda de compromissos, etc. A disciplina se adquire com o hábito. Habitue-se a fazer tudo com planejamento, ordem, capricho, etapa por etapa, sem atropelos. Deus nos dá o tempo certo e suficiente para fazer o que precisamos fazer.
São Paulo disse aos coríntios que “os atletas se impõem todo tipo de disciplina. Eles assim procedem, para conseguir uma coroa corruptível. Nós o fazemos por um coroa incorruptível”(1Cor9,25).
Nenhum atleta vence uma competição sem muita disciplina, treinos, regimes, horários rígidos, etc. Ora, na vida espiritual, pela qual desejamos ganhar a “coroa incorruptível”, a disciplina é mais necessária ainda. Ninguém cresce na vida espiritual sem disciplina: horário para rezar, meditar, trabalhar, etc. Estabeleça para você uma rotina de exercícios espirituais diários, e cumpra isto rigorosamente.
Assim Deus vai lentamente ocupando o centro de sua vida, como deve ser com cada cristão. Sem isto você será um cristão inconstante e tíbio.
É preciso insistir e persistir no objetivo definido. Não recue e não abandone aquilo que decidiu fazer. Para isto, pense bem e planeje bem o que vai fazer; não faça nada de maneira afoita, atropelada, movido pelo sentimentalismo ou apenas pela emoção. Não. Só comece uma atividade, física ou espiritual, se tiver antes pensado bem e estiver convencido de que precisa e quer de fato realizá-la. Peça a graça de Deus antes de iniciar a atividade; e prometa a você mesmo não recuar e não desanimar. Cada vez que você começa uma atividade de maneira intempestiva, e logo desiste dela, enfraquece a sua vontade e deixa a indisciplina ganhar espaço em sua vida.
Sem disciplina não se pode chegar à santidade. São Paulo chegou a dizer: “Castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros” (Cor 9,27).




Professor Felipe Aquino

O Papa João Paulo II disse – na Carta às Famílias, escrita em 1994 –, que “o ato de educar o filho é o prolongamento do ato de gerar”. O ser humano só pode atingir a sua plenitude, segundo a vontade de Deus, se for educado; e essa missão é, sobretudo, dos pais. É um direito e uma obrigação deles ao mesmo tempo. É pela educação que a criança aprende a disciplina, por isso os genitores não podem se descuidar dela, deixando-a abandonada a si mesma. Se isso ocorrer, essa criança será como um terreno baldio onde só nasce mato, sujeira, lixo e bichos venenosos. Sem disciplina não se consegue fazer nada de bom nesta vida.
Muitas pessoas não conseguem vencer os problemas e vícios pessoais porque não são disciplinadas. Muitas não conseguem ser perseverantes em seus bons propósitos porque lhes falta essa virtude [disciplina]. Para vencer um vício ou para dominar um mau hábito é preciso disciplina. É por ela que aprendemos a nos dominar. Vale mais um homem que se domina do que o que conquista uma cidade, diz a Bíblia.
A disciplina depende evidentemente da força de vontade; e esta é fortalecida pela graça de Deus. São Paulo diz que é Deus “ que opera em nós o querer e o fazer” (cf. Fil 2,13). As grandes organizações, fortes e duradouras, como, por exemplo, a Igreja, apoiam-se em uma rígida disciplina. É isso que lhes dá condições de superar os modismos e as ameaças de enfraquecimento. Também as grandes empresas fazem o mesmo.
Em primeiro lugar, é preciso organizar a sua vida. Defina e marque, com clareza, todas as suas atividades; sejam elas profissionais religiosas ou de lazer. Deve haver um tempo definido para cada coisa; o improviso é a grande causa da perda de tempo e de insucesso. As pessoas mais produtivas são aquelas que se organizam. Essas fazem muitas coisas em pouco tempo. Não deixam para depois o que deve ser feito agora.
Não adianta você ter muitos livros se eles não estiverem arrumados por assunto, assim você não vai encontrar um livro que desejar. Não adianta você ter muitos artigos guardados se eles não estiverem classificados e indexados. No meio da bagunça não se pode achar nada, e perde-se muito tempo. Então, aprenda a arquivar tudo com capricho. O povo diz que um homem prevenido vale por dois. Então, seja prudente, cauteloso, previdente. Se você sabe que a sua memória falha, então carregue com você uma caneta e papel, e anote tudo o que deve fazer durante o seu dia, ou sua ida à cidade.
Muitos fracassam em seus projetos porque não sabem fazer um bom planejamento, com critérios, organização e método, porque não são disciplinados. A pressa atropela o planejamento, por falta de disciplina; é um perigo. Sem disciplina não se consegue fazer um bom planejamento. Muitas obras são construídas repletas de defeitos, e custam mais, porque faltou planejamento, disciplina e ordem. Lembre-se: é muito mais fácil, rápido e barato, fazer uma obra planejada, do que fazer tudo às pressas e depois ter que ficar remendando os erros cometidos.
Foi muito feliz quem escreveu em nossa bandeira: “Ordem e Progresso”. Disciplina significa você fazer tudo com ordem, critério, método e organização. Então, disciplina é uma virtude que se adquire desde a infância, em casa com os pais, na escola,naIgreja,notrabalho…
Sem disciplina gastamos muito mais tempo para fazer as coisas e pode-se ficar frustrado de ver o tempo passar sem acabar o que se pretendia fazer. Por isso, é preciso aprender a organizar a vida, o armário e a casa, arrumar a mesa de trabalho, a agenda de compromissos, etc. A disciplina se adquire com o hábito. Habitue-se a fazer tudo com planejamento, ordem, capricho, etapa por etapa, sem atropelos. Deus nos dá o tempo certo e suficiente para fazer o que precisamos fazer.
São Paulo disse aos coríntios que “os atletas se impõem todo tipo de disciplina. Eles assim procedem, para conseguir uma coroa corruptível. Nós o fazemos por um coroa incorruptível”(1Cor9,25).
Nenhum atleta vence uma competição sem muita disciplina, treinos, regimes, horários rígidos, etc. Ora, na vida espiritual, pela qual desejamos ganhar a “coroa incorruptível”, a disciplina é mais necessária ainda. Ninguém cresce na vida espiritual sem disciplina: horário para rezar, meditar, trabalhar, etc. Estabeleça para você uma rotina de exercícios espirituais diários, e cumpra isto rigorosamente.
Assim Deus vai lentamente ocupando o centro de sua vida, como deve ser com cada cristão. Sem isto você será um cristão inconstante e tíbio.
É preciso insistir e persistir no objetivo definido. Não recue e não abandone aquilo que decidiu fazer. Para isto, pense bem e planeje bem o que vai fazer; não faça nada de maneira afoita, atropelada, movido pelo sentimentalismo ou apenas pela emoção. Não. Só comece uma atividade, física ou espiritual, se tiver antes pensado bem e estiver convencido de que precisa e quer de fato realizá-la. Peça a graça de Deus antes de iniciar a atividade; e prometa a você mesmo não recuar e não desanimar. Cada vez que você começa uma atividade de maneira intempestiva, e logo desiste dela, enfraquece a sua vontade e deixa a indisciplina ganhar espaço em sua vida.
Sem disciplina não se pode chegar à santidade. São Paulo chegou a dizer: “Castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros” (Cor 9,27).



Professor Felipe Aquino